Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 3 de março de 2020
Manifestantes atiraram objetos em direção a Alesp
Foto: Reprodução de TV)A Reforma da Previdência dos servidores estaduais de São Paulo foi aprovada em segunda votação na manhã desta terça-feira (03) com 59 votos a favor. A mudança não precisa de sanção do governador João Doria (PSDB), pois o texto do PEC (Projeto de Emenda à Constituição) veio do Executivo. Durante a votação foi registrada confusão entre policiais militares e funcionários públicos.
Eram necessários 57 votos favoráveis. Na primeira votação foram 57 votos aprovados, o mínimo exigido. As mudanças entrarão em vigor 90 dias após a aprovação do projeto pela Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) em segunda votação e sua publicação.
Os que já cumpriram os requisitos para se aposentar não serão atingidos pela reforma. Com a medida, o governo espera conseguir uma economia de R$ 32 bilhões aos cofres públicos em 10 anos.
A sessão extraordinária para votação do projeto começou às 9h com discussões e Casa cheia. Servidores lotam os corredores da Alesp em protesto contra o projeto. Durante o debate, deputado Carlos Gianazzi (PSOL) chegou a pedir que a sessão fosse interrompida por conta de tumulto nos corredores.
A Polícia Militar atirou spray de pimenta e bombas de gás em servidores que protestam do lado de fora do plenário. A deputada Márcia Lia (PT), que estava no local, foi atingida.
De acordo com a assessoria de imprensa da Alesp, durante o protesto, uma das portas do plenário teria sido quebrada. A PM foi acionada e bloqueou os acessos. Servidores que protestam do lado de fora da Assembleia também foram impedidos de entrar.
A Tropa de Choque da PM cercou o prédio e fechou as entradas. A Avenida Pedro Álvares Cabral foi bloqueada em ambos sentidos. Após a confusão, manifestantes atiraram pedras e barras de ferro contra os policiais.