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Armando Burd Reforma que muitos tentaram e nenhum levou adiante

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Ação se refere à utilização de servidores do gabinete do parlamentar em obras e serviços particulares durante o período de trabalho. (Foto: Assembleia Legislativa)

O governo esperava que senadores e deputados federais tomassem a iniciativa de elaborar a linha básica da reforma administrativa. Não morderam a isca. Foi o que levou a equipe do Palácio do Planalto a apertar no acelerador. O presidente Jair Bolsonaro disse ontem que o texto para mudanças nas regras do funcionalismo público está maduro e irá para o Congresso. Enfatizou que os atuais servidores não serão afetados e só valerão para futuras contratações.

Já será um recuo em relação ao que o governo cogitou no começo do ano passado. Mesmo assim, as corporações vão resistir e os parlamentares, por estarem em ano eleitoral, medirão perdas e ganhos com régua milimétrica.

Troca de cadeiras

Com a saída de Ruy Irigaray, que assume na Assembleia Legislativa, é forte a tendência de Rodrigo Lorenzoni voltar à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, cargo em que esteve de janeiro a março do ano passado.

A outra possibilidade é de Luís Augusto Lara aceitar a vaga de Ruy. Com isso, abriria cadeira para Regina Fortunati na Assembleia. O lugar de Regina, na Secretaria de Trabalho e Ação Social, passaria a Rodrigo Lorenzoni.

Experiente

Lara foi secretário estadual de Turismo nos governos Germano Rigotto e Yeda Crusius. Conhece o setor como poucos.

Consequência de atritos

O deputado Irigaray mudará do PSL para o DEM. Inexiste a chance de que venha a integrar o Aliança pelo Brasil, depois que a Justiça Eleitoral liberar o registro.

Voltado à campanha

Irigaray trará dez candidatos a vereador do PSL para o DEM. Durante os finais de semana, vai se empenhar no fortalecimento dos que concorrerão a prefeituras e câmaras municipais de várias regiões do Estado.

Buscando o que nos devem

A reunião de lideranças ontem, no Chalé da Praça XV, para tratar da cobrança da Lei Kandir, chegou a conclusões:

1ª) se o governador Eduardo Leite não vestir a camisa 9, os parlamentares continuarão jogando na meia cancha, sem oportunidade de chegar ao gol.

2ª) senadores e deputados federais precisarão escolher entre os interesses do Estado e a tática do benefício próprio, isto é, lutar por emendas parlamentares e não incomodar o Ministério da Fazenda com outros assuntos.

Qual o caminho a tomar?

Diante da evidência de que Brasília rejeita o pagamento de valores atrasados da Lei Kandir, governadores ficam entre duas pressões. Uma é exercida pela União, que pode boicotar outras reivindicações. A outra é dos deputados estaduais, que não admitem a penúria vergonhosa em que as finanças mergulharam.

Devem se preparar

Os caminhoneiros que ameaçam fazer greve conhecerão um novo tipo de negociação, sem voltinhas, que caracteriza o atual governo. Bem diferente do governo anterior, que provocou racionamentos e disparada nos preços.

À espera de resultados

Começa a surgir uma nova categoria em vários ministérios: os policratas. Reúnem os perfis de político e tecnocrata. Com isso, o governo buscará melhorar o entendimento com governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores. Muitas vezes são mal tratados e levam péssima impressão de Brasília. Os policratas são treinados e avaliados todas as semanas.

Vem de longe

A 18 de fevereiro de 1985, o governo federal divulgou: 50 bilhões de cruzeiros por mês ou 600 bilhões ao ano. Esse é o custo real das fraudes contra o Inamps, segundo estimativa feita a partir de sindicâncias realizadas, que tomaram por base 400 hospitais dos principais Estados. Se continuar no mesmo ritmo, em pouco tempo o roubo contra a Previdência Social baterá todos os escândalos financeiros que chegaram ao conhecimento público.

Justifica a situação calamitosa 35 anos depois.

Dinheiro vai rolar

Mesmo com o risco incontrolável de assaltos, a avalanche de turistas no Carnaval deste ano vai injetar 1 bilhão de reais na economia da cidade do Rio de Janeiro. Estimativa da Federação do Comércio.

Diferença

Em Porto Alegre, será preciso aguardar o balanço das lojas que vendem collants, pochetes, viseiras, tiaras, franjas, cílios coloridos e quimonos com bordados de paetês.

Nem pediu desculpas

Depois de exportar vírus perigoso para o mundo, surgiu ontem a pergunta numa roda de amigos: afinal, qual o negócio da China?

 

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