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Por Redação O Sul | 2 de fevereiro de 2020
Mulher tem a temperatura corporal verificada em um hospital em Fuzhou, província de Fujian, no sudeste da China.
Foto: Governo da ChinaNeste domingo (2) as Filipinas anunciaram o primeiro caso de morte pelo novo coronavírus fora da China. A vítima é um chinês de 44 anos que era de Wuhan, centro industrial na província chinesa de Hubei, justamente o epicentro da doença. Foi o segundo caso da doença confirmado nas Filipinas.
O homem estava internado em um hospital de Manila desde o dia 25 de janeiro, após apresentar um quadro de pneumonia. Chegou a melhorar nos dias seguintes e ficar estável, mas o quadro piorou nas últimas 24 horas e acabou falecendo no sábado (1º).
Na China, foram 45 novas vítimas fatais registradas neste fim de semana, segundo a Comissão de Saúde Pública de Hubei. O novo coronavírus a já matou 304 pessoas no país e ao menos 14.380 pessoas foram infectadas pelo vírus.
Na quinta-feira (30), a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou o novo coronavírus emergência de saúde global, reconhecendo o vírus como risco não só para a China, mas para o mundo todo.
Diversos países optaram por fechar as fronteiras com a China e impor medidas restritivas para a circulação de pessoas, como Austrália e Estados Unidos.
A Austrália anunciou no sábado (1º) que não irá permitir não residentes oriundos da China entrem no país. Os Estados Unidos já haviam feito o mesmo e países, como Itália, Singapura e Mongólia, tomaram precauções similares.
Na América Latina, os governos de El Salvador e Guatemala proibiram a entrada de qualquer pessoa proveniente da China em seus territórios.
Já o Brasil não tem nenhum caso confirmado da infecção. No entanto, a epidemia já causou uma corrida por máscaras descartáveis em São Paulo.
O feriado do Ano-Novo foi estendido pelo governo chinês em três dias, até 2 de fevereiro, numa tentativa de retardar a propagação do vírus. Milhões de chineses costumam viajar durante o feriado, mas muitos tiveram que cancelar os planos devido ao surto.
A China anunciou a construção emergencial de dois hospitais para receber casos de coronavírus. Um dos prédios terá capacidade para 1.000 leitos, o outro suportará até 1.300.