Domingo, 11 de maio de 2025
Por adm | 25 de setembro de 2019
Foi o discurso mais ideológico de um presidente brasileiro durante a sessão de abertura da Assembleia Geral da ONU, ao longo de 72 anos. Jair Bolsonaro abandonou a linguagem diplomática e, sem meias palavras, adotou o princípio: o ataque é a melhor defesa.
Combustível
Bolsonaro bateu forte e provocou, dando mostras de que, ao completar nove meses no poder, desprendeu-se de algum vacilo. Seu discurso entra como ingrediente provocativo no debate político.
Diferença
Quem proclama que a Amazônia é patrimônio da Humanidade quer usufruir dos bônus. Os ônus para fiscalizar e preservar ficam com o Brasil. Outros países gostam da carona. Aliás, ninguém diz que o Tesouro dos Estados Unidos é patrimônio de todo o mundo. Soberania é uma palavra inquestionável.
Livre escolha
A oposição não deixaria passar o discurso de Bolsonaro sem uma avaliação: fraco, redundante, confuso, diplomático demais ou submisso. Optou por identificá-lo como violento. Nada mais.
Nó para desatar
Parlamentares gaúchos que circulam pelo Ministério de Economia percebem que a maioria do corpo técnico tem má vontade com a reforma tributária.
Motivos de sobra
As cortinas dos Estados começam a ser abertas. Ontem, foi a vez do Rio de Janeiro, que anda quebrado. Nos últimos 10 anos, deixou de arrecadar 218 bilhões de reais por conta das renúncias fiscais e mais 78 bilhões da Lei Kandir. A isso somam-se desvios de dois ex-governadores, conselheiros do Tribunal de Contas e parlamentares presos.
Enfim
A Lei da Liberdade Econômica, embora tardiamente, revê o papel do Estado e cria as condições necessárias para o desenvolvimento do País.
Nova forma de decidir
É bastante evidente que as eleições municipais do próximo ano vão repetir o que ocorreu em 2016: a nacionalização do debate, o que não era comum. Há três anos, o PT perdeu 60 por cento das prefeituras. Em 2020, Bolsonaro estará sendo julgado.
Sonho de populações
Cálculo do secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella: com 1 bilhão de reais, 52 municípios terão ligação asfáltica a rodovias estaduais ou federais, que reivindicam há anos. No total, são 779 quilômetros. O orçamento do Estado não reserva dinheiro para obras. Ontem, apelou por emendas parlamentares em Brasília.
Assunto encerrado
A tentativa de integrar o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas começou antes de o PT chegar ao poder. Foi em setembro de 1994, quando o Japão reivindicou a entrada como membro permanente com direito a veto. O governo Itamar Franco considerou oportuno encaminhar o mesmo pedido. O Japão obteve uma vaga apenas como membro não permanente, de 2016 a 2017. O Brasil não fala mais no assunto.
Dinheiro garantido
Um dos trunfos do Japão, que aderiu à ONU em 1956, é a condição de segundo maior contribuinte para o orçamento da organização. Suas contribuições ultrapassam a soma de França, Inglaterra, China e Rússia.
Deu no site
“Congressistas restabelecem pontos vetados pelo Executivo da lei dos queijos artesanais.”
Sabe lá o que é, no começo da noite, ter de degustar um queijo inadequado, após uma longa tarde de discursos em plenário? Deve ser muito desagradável…
Comparação
Os porto-alegrenses que vão a Buenos Aires se encantam com as constantes melhorias na região de Puerto Madero. Sonham com projeto semelhante no Cais Mauá há mais de 30 anos. No período, os armazéns foram se tornando taperas.
Time do já ganhou
“Já tenho 70 por cento do meu ministério”. É a afirmação de Alberto Fernández, candidato dos kirchernistas à presidência da Argentina. Está convicto de que ninguém vai lhe tirar a vitória na eleição presidencial de 27 de outubro.
Não se entendem
Reclamação do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre as várias versões de um novo imposto: “Virou bagunça de baile funk. Deram um tiro para cima e começou a correria no salão.”