Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 23 de dezembro de 2015
As mais de 40 mil equipes de Saúde da Família de todo o País passarão a ajudar no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. No RS, 10.631 agentes comunitários e 1.899 equipes entrarão em ação em 475 municípios para reduzir a incidência do transmissor dentro dos lares.
Esses profissionais ajudarão no trabalho de busca de criadouros, já realizado nas comunidades pelos agentes de combate a endemias, e darão orientações sobre as medidas de prevenção contras as doenças. “O envolvimento dos agentes comunitários, dos agentes de endemias, é um esforço no combate ao mosquito e criadouros. Essa integração é fundamental para interromper o desenvolvimento do vetor e, portanto, impedir a infecção pela doença”, destacou o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame.
São medidas para mobilizar o trabalho de educação dentro das comunidades, além de engajar as famílias para o controle de vetores. As equipes, incluindo os 18.240 médicos do Programa Mais Médicos, orientarão a população sobre sintomas, riscos e medidas de combate e prevenção contra o mosquito. As orientações fazem parte do Protocolo de Atenção à Saúde e Resposta à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika, que norteia o atendimento desde o pré-natal até o desenvolvimento da criança com microcefalia em todo o Brasil.