Segunda-feira, 07 de julho de 2025

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Saúde Romário: “As pessoas com Síndrome de Down podem e devem ser abraçadas por todos”

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Romário e as filhas Ivy (centro) e Isabella.

Foto: Divulgação
Romário e as filhas Ivy (centro) e Isabella. (Foto: Divulgação)

Romário não foi craque apenas nas quatro linhas, mas também na política, quando se trata de projetos direcionados a pessoas com deficiência. Vale lembrar que no momento de se despedir da Seleção Brasileira em um amistoso contra a Guatemala, ele levantou a camisa amarela para mostrar a mensagem “tenho uma filhinha down que é uma princesinha”. Era o pontapé inicial do que viria a ser a carreira pós-futebol do ídolo: a luta pelos direitos das crianças e adultos com deficiência.

Com 12 anos de política, quatro como deputado e oito como senador, o baixinho tem cerca de 100 projetos, sendo que 70 são relacionados e direcionados a pessoas com deficiência, “pessoas com doenças raras e pessoas com algum tipo de problema que a sociedade não consegue enxergar”. “O nanismo, por exemplo, as pessoas brincam com isso. Elas me procuraram e disseram que não eram respeitadas, que gostariam do dia nacional do nanismo. A mesma coisa com o Lúpus”, disse Romário.

Quase nada na vida de Ivy, a filha do craque, foge ao que é comum a todo adolescente. Há 17 anos, porém, o mundo era diferente. O preconceito com a Síndrome de Down e a falta e informação ainda eram regra. O craque, então, se colocou como porta-voz de milhares de famílias brasileiras – segundo o IBGE, em 2021, o Brasil tinha 300 mil pessoas com trissomia.

“Quando ela nasceu, me comunicaram que ela tinha algum tipo de deficiência. Eu estava lá e eu vi, só que eles não souberam dizer qual era o tipo de deficiência. Logo depois de duas horas, eles identificaram a Síndrome de Down”, disse o craque ao saber da deficiência da filha.

“A Ivy foi a minha sexta filha, realmente foi um nascimento bem diferente dos outros. Foi uma maneira, por parte dos médicos, estranha de dar a notícia. Foi uma surpresa muito grande, não posso dizer que foi triste nem alegre, foi uma surpresa diferente.”

Tratamento igual

Segundo Romário, a filha é tratada igual aos outros irmãos. “Tratamos ela com mais atenção, mas igual aos meus outros cinco filhos. A minha relação com os seis é exatamente igual e o carinho, o amor que os outros têm por ela me faz muito feliz.” “Quando ela faz m***, os irmãos brigam com ela. Quando ela faz uma parada maneira, os irmãos dão um beijo nela. É uma relação recíproca e verdadeira, de carinho, de amor, de fidelidade”, afirmou Romário.

Preconceito

“Há 17 anos, quando a Ivy nasceu, existia um preconceito muito grande das pessoas com deficiência. E os familiares dessas pessoas com deficiência tinham até vergonha de mostrar pra sociedade seu filho, seu irmão…”, ressaltou. Agora, o parlamentar informa que, em relação ao preconceito, tudo mudou. “É muito diferente da pessoa que tem Síndrome de Down se comparado há 17 anos. Muito obrigado, sociedade, por dar o espaço que essas pessoas merecem, devem e podem ter. Obrigado, sociedade, por entenderem que essas pessoas podem e devem ser abraçadas por todos.”

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