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Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul reforça apelo para vacinação contra a pólio

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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite termina dia 30 de setembro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Faltando uma semana para o fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2022, o Rio Grande do Sul imunizou 311.391 crianças de um a cinco anos, o que representa 56,23% do público-alvo, abaixo da meta de 95% para essa faixa etária. Entre os 497 municípios gaúchos, 209 cumpriram a meta.

No Brasil, até esta sexta-feira (23), 5.931.022 crianças foram vacinadas, o que representa 51,25% da meta.

“Levar as crianças para fazer a vacinação é a manutenção de alta cobertura e o que garante não termos novos casos de pólio”, explica a especialista em saúde do Programa Estadual de Imunizações da Secretaria da Saúde (SES), Adriana Zanon Moschen. Ela reforça a importância da imunização para evitar o retorno do vírus da poliomielite no Brasil e, especificamente, no Rio Grande do Sul.

A campanha termina na próxima sexta-feira (30).

Queda nas coberturas

Índices de vacinação abaixo das metas preconizadas pelo Ministério da Saúde aumentam os riscos para doenças imunopreveníveis, como coqueluche, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, meningite meningocócica e pneumocócica, gastroenterite por rotavírus e hepatites A e B, entre outras.

Considerando o calendário básico de vacinação infantil, nos últimos cinco anos, as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde não foram atingidas. Os dados de 2021, ainda parciais, indicam que o Rio Grande do Sul ficará aquém das metas preconizadas.

No Estado, a vacina contra a poliomielite não alcançou nos últimos anos a meta de 95% de cobertura. A análise da serie histórica das coberturas vacinais de 2017 a 2020 tem variado entre 75% e 86%.

A poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por via fecal-oral (através do contato direto com as fezes ou com secreções expelidas pela boca das pessoas infectadas), podendo atacar o sistema nervoso e provocar paralisia flácida aguda, principalmente em membros inferiores.

Situação crítica de risco

Uma análise da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) em 2021 identificou que o Brasil é um dos países do continente americano com alto risco de reintrodução do vírus da poliomielite, ao lado de outros cinco (Argentina, Bolívia, Equador, Panamá e Paraguai). Quatro apresentam situação de risco muito alto: Haiti, Peru, República Dominicana e Venezuela.

No Rio Grande do Sul, a análise demonstrou um cenário preocupante, em que 42% dos municípios encontram-se em risco muito alto e 32% em risco alto. Ou seja, em 367 municípios do Estado (74%) há um grande risco de retorno de casos de pólio.

Para a análise de risco, considera-se cobertura vacinal, vigilância epidemiológica e alguns determinantes de saúde como acesso a água potável e rede esgotos. Com isso, reforça-se a necessidade de manter ações permanentes e efetivas de vigilância da doença e níveis adequados de proteção imunológica da população.

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