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Economia Sem acordo, servidores do Banco Central decidem retomar greve

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Os funcionários do BC pedem recomposição salarial de 27%, além de outras ações de reestruturação de carreira. (Foto: Agência Brasil)

Os servidores do BC (Banco Central) retomaram nesta terça-feira (3) uma greve por tempo indeterminado, em tentativa de avançar nas negociações com a diretoria da autarquia e com o governo federal. A categoria já havia ficado em suspensão no período entre 20 de abril e 2 de maio.

Segundo o presidente do Sinal (Sindicato Nacional de Funcionários do BC), Fábio Faiad, os servidores decidiram retomar a greve porque, desde o início da trégua dada pela categoria, não houve a reunião com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, havia prometido.

Tampouco houve, segundo Faiad, resposta ao pedido dos servidores nem outra proposta do governo, além do reajuste de 5% indicado pelo Planalto, que, segundo ele, é insuficiente.

Os funcionários do BC pedem recomposição salarial de 27%, além de outras ações de reestruturação de carreira, como a exigência de nível superior para concurso de técnico e a mudança do nome do cargo de analista para auditor. Um analista do BC ganha em média R$ 26,3 mil mensais.

Faiad afirmou que a retomada do movimento grevista deve seguir as mesmas características da primeira fase, iniciada em 1º de abril. Mas disse que o Comitê de Política Monetária (Copom) de maio não deve ser afetado, uma vez que o Boletim Focus já foi atualizado.

Na primeira fase da greve, os boletins e as divulgações estatísticas do BC foram interrompidas e houve atraso na publicação da ptax diária. O Pix foi mantido, com o monitoramento e a manutenção em esquema de contingência, assim como o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

Os trabalhadores organizaram ainda um ato presencial nesta quarta-feira (4) na sede da autoridade monetária em Brasília, das 17h às 19h, segundo o Sinal.

“Amanhã, dia 4 de maio, dia de reunião do Copom, faremos um protesto presencial em frente ao edifício-sede do Banco Central, em Brasília. A atividade também será transmitida via zoom para as outras Regionais do Sinal. A manifestação começará às 17h e convidamos você, servidor ativo ou aposentado, que está na capital federal, para defender nossa categoria. Durante o ato, haverá uma AGN (Assembleia Geral Nacional) não deliberativa”, diz o sindicato.

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