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Armando Burd Sem ter o que comer

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Protesto em Caracas

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Assistente social que retornou ontem a Porto Alegre fez relato da penúria vivida pela população da Venezuela. A crise mantém a maioria descrente e as prateleiras dos supermercados vazias. Quem tem oportunidade, larga tudo e vai embora.

Contraste com as bravatas de Hugo Chaves em setembro de 2006. Durante palestra em Brasília, levou a plateia ao delírio, perguntando: “Digam-me, companheiros, se o neoliberalismo não é o caminho mais rápido para o inferno?” Agora, vê para onde o populismo e a demagogia levam.

RETRATO DESOLADOR
Levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico mostra que 20 por cento da população brasileira entre 15 e 29 anos não estudam nem têm ocupação. Não trabalham porque não estudaram. Outra constatação: o ensino médio, do modo como está formatado, não interessa a grande parte dos alunos. A falha no principal: não desperta vocações.

Mesmo diante do quadro desolador, há os críticos que resistem a mudanças no currículo.

MUDANÇA
O voto de legenda, em que o eleitor escolhe só o partido e não o candidato a vereador, deverá ser abandonado este ano. Consequência da reforma na legislação ocorrida em 2015, que exige desempenho mínimo do candidato para garantir vaga na Câmara Municipal.

Em 2012, as quatro legendas que mais receberam votos para a Câmara de Porto Alegre foram PDT (38 mil e 897); PT (14 mil e 772); PC do B (11 mil e 110) e PSol (10 mil e 415).

EVOLUÇÃO
As bandeiras de partidos e candidatos se misturaram ontem no Brique da Redenção. Convivência pacífica entre adversários. Em anos anteriores, chegaram a ocorrer pequenos conflitos.

O QUE VEM AÍ
Após as eleições, entrarão no cardápio do Congresso Nacional o teto para gastos públicos, a nova previdência, o programa de concessões e a flexibilização das leis trabalhistas, permitindo o reingresso de parte dos 12 milhões de desempregados.

TENTOU
A 26 de setembro de 2006, o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, defendeu que, na eventual reeleição do presidente Lula, todos os partidos seriam chamados para o diálogo e o pacto em torno da reforma política e do orçamento. Foi torpedeado pela ala de José Dirceu.

DINHEIRO PESADO
O jornal The New York Times mostra que seis famílias injetaram recursos para valer na campanha de Hillary Clinton. Uma delas domina o ramo de cassinos e repassou 40 milhões de dólares. Pela legislação norte-americana, as doações não precisam ser declaradas.

À ESPERA
Manchete do jornal Clarin: “O poder financeiro dos Estados Unidos desembarca em Buenos Aires”. O presidente Michel Temer sonha com a mesma notícia, trocando a capital argentina por Brasília.

RÁPIDAS
* A fogueira do déficit previdenciário vem queimando há décadas e ninguém fez nada até agora.

* A previsão de rombo dos Correios, este ano, é de 3 bilhões de reais. Em 2015, o prejuízo atingiu 2 bilhões e 100 milhões. A Internet está acabando com o negócio tradicional da entrega de cartas.

* Na última semana de campanha, vale-tudo: pirueta, firula, cambalhota e o que mais for preciso para se tornar notado. Quanto vale o show?

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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