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Porto Alegre Com falta de vacinas, Porto Alegre e outras cinco capitais interrompem aplicação da segunda dose de Coronavac

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Problemas acontecem após Ministério da Saúde recomentar uso de vacinas destinadas à segunda dose para a primeira aplicação.

Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini
Problemas acontecem após Ministério da Saúde recomendar uso de imunizantes destinados à segunda dose para a primeira aplicação (Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini)

Devido a déficit nos estoques de imunizantes contra o coronavírus, nesta segunda-feira (3) Porto Alegre e outras cinco capitais brasileiras estavam com a aplicação da segunda dose da Coronavac-Butantan paralisada. A lista inclui Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Recife (PE) e Aracaju (SE), de um total de 27 cidades.

No domingo (2) eram oito as capitais com interrupção no serviço. Rio de Janeiro e Fortaleza (CE) haviam superado o problema pela manhã. Já em Belém (PA), a segunda dose voltou a ser aplicada na tarde desta segunda-feira.

O prefeito do Rio de Janeiro suspendeu no último sábado, por dez dias, a vacinação da segunda dose do Coronavac, mas no dia seguinte decidiu retomar a partir desta segunda-feira, começando pelos maiores de 70 anos. No Estado fluminense, os menores de 60 anos que já receberam a primeira dose entre 10 e 17 de abril terão que esperar até 17 de maio para completar o ciclo, ou seja, entre 30 e 40 dias depois, embora o intervalo recomendado seja de 28 dias.

Logística confusa

Quando assumiu o Ministério da Saúde, no fim de março, o médico Marcelo Queiroga colocou como meta a vacinação diária de 1 milhão de pessoas “a curto prazo”. Contudo, esta meta foi atingida apenas uma vez na média de imunizados ao longo de sete dias: em 29 de abril, quando foram imunizadas 1.008.110 pessoas.

Os números caíram nos três dias seguintes, com o registro no domingo (2) de 876.385 doses aplicadas na média de sete dias.

Os problemas nos estoques acontecem após o Ministério da Saúde recomendar que as vacinas guardadas para a segunda dose fossem usadas na primeira aplicação.

Atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga responsabilizou seu antecessor, o general Eduardo Pazuello, pelas interrupções. “[O atraso] decorre da aplicação da segunda dose como primeira dose”, afirmou. “Logo que houver entrega da Coronavac, [o problema] será solucionado”, declarou Queiroga.

A liberação feita por Pazuello ocorreu em duas oportunidades, em fevereiro e março. O Ministério da Saúde já voltou atrás na recomendação e determina que as cidades guardem os imunizantes para a segunda dose.

Segundo a CPI da Covid investigará o motivo da falta de doses nas capitais. O ex-ministro Pazuello será questionado porque não houve uma previsão confiável para a distribuição dessas doses.

O governo orienta que se aplique a dose complementar mesmo após o prazo. Em nota técnica, afirma ser “improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal”.

Na semana passada, municípios de pelo menos 18 estados apresentaram problemas com estoque da Coronavac e paralisaram a vacinação.

(Marcello Campos)

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