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Brasil Setor público é destaque na geração de empregos formais no Brasil, mostra o IBGE

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Polishop, Ponto e Imaginarium estão entre as que mais encerraram atividades em centros comerciais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Os dados do IBGE mostram que parte da recuperação do mercado de trabalho no segundo trimestre tem a ver com a volta na prestação de serviços públicos – especialmente de educação e saúde –, depois da redução de restrições ao contato social para conter a pandemia de covid-19.

Do total de 1,910 milhão de vagas formais criadas em um trimestre, 908 mil foram empregos com carteira assinada no setor privado. O movimento foi reforçado por postos no setor público, que podem não ser com contratação via CLT, mas são considerados formais.

Tanto que na análise por atividade econômica, a categoria “administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” ganhou força. Foram 739 mil vagas a mais na passagem do primeiro para o segundo trimestre – 893 mil a mais em um ano. Dentro da atividade “administração pública”, o destaque ficou para os postos de trabalho na educação e na saúde, especialmente na educação fundamental – serviço prestado, predominantemente, pelas prefeituras.

Entre os demais setores, o comércio também registrou forte avanço. No intervalo de um ano, na comparação com o segundo trimestre de 2021, foram 2,356 milhões de vagas a mais no setor, alta de 14,2%.

Desaceleração – Apesar dos bons números, uma desaceleração na geração de vagas é esperada para este segundo semestre por causa dos efeitos da alta na taxa de juros sobre o ritmo do crescimento econômico, de acordo com Eduardo Vilarim, economista do Banco Original. A desaceleração também deverá se refletir numa queda mais lenta da taxa de desemprego, processo que tende a continuar ao longo de 2023, completou o especialista.

Parte do mercado aposta ainda no efeito de medidas recentes do governo para barrar um recuo mais forte. “A boa retomada do mercado de trabalho e as medidas fiscais, como a PEC dos Auxílios e a redução de tributos, darão novo fôlego para a atividade econômica no terceiro trimestre”, disse Gustavo Sung, economistachefe da consultoria Suno Research.

Alta do PIB

Bradesco e BNP Paribas revisaram suas projeções para o crescimento econômico do Brasil neste ano. O Bradesco elevou de 1,8% para 2,3% a sua estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB). O BNP subiu sua projeção de 1,5% para 2,5%.

Relatórios das duas instituições apontam que a mudança reflete surpresas positivas para a atividade doméstica, mercado de trabalho e mais estímulos fiscais.

O relatório do BNP menciona o crescimento rápido do mercado de trabalho, com a geração de mais de 1,3 milhão de postos formais no ano até junho de 2022, e a taxa de desemprego, que se situa abaixo do nível pandêmico.

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https://www.osul.com.br/setor-publico-e-destaque-na-geracao-de-empregos-formais-no-brasil-mostra-o-ibge/ Setor público é destaque na geração de empregos formais no Brasil, mostra o IBGE 2022-07-30
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