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Armando Burd Sinais fortes de fumaça e fogo

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Pagamentos ilícitos para Romero Jucá, em 2010, foram de pelo menos R$ 1 milhão, de acordo com o MPF. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A vontade do presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá, expressa no edital de convocação, era decidir hoje, em convenção, se a sigla partidária voltará a ser MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Trataria também da “nova política de integridade e governança”. Nada mais.

Ontem à tarde, o caldo entornou. Jucá percebeu fogo alto e mandou recado aos dissidentes que, segundo ele, tentam “implodir o governo Temer”. Foi adiante: “O PMDB não tem espaço para traição. Disse, ainda, que “quem pensa em agir desta maneira deve procurar outro partido”. Referiu-se a Roberto Requião, Jarbas Vasconcelos, Renan Calheiros, Vital do Rego e Sérgio Zveiter, que não buscarão a porta de saída. O que seria um encontro formal e ameno deve virar um caldeirão.

Avaliação parcial

O presidente Michel Temer afirmou ontem, em discurso, que “o povo brasileiro não tem apreço pelas instituições”. Não deve ser mera coincidência. A falta de apreço decorre da irresponsabilidade de muitos gestores na condução das instituições.

Causa do déficit

Relatório aprovado pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado contém estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão do Ministério do Planejamento, identificando: a Previdência Social brasileira destinou mais de 400 bilhões de reais a finalidades estranhas à sua função, do início da década de 1960 até 1996. Corrigido, esse valor atinge hoje 5 trilhões e 200 bilhões de reais.

Reprise de anos anteriores

O mapa de dificuldades do prefeito Nelson Marchezan Júnior prevê, para janeiro, a batalha das tarifas de ônibus. Além do aumento, usuários pagarão o preço alto da operação-tartaruga, chegando tarde ao trabalho, e uma provável greve.

Protesto

No espaço de abertura da sessão plenária desta quinta-feira, a deputada estadual Juliana Brizola fará pronunciamento sobre o tema Nenhuma Fundação a Menos. Na madrugada de 21 de dezembro do ano passado, a Assembleia Legislativa aprovou as extinções. Desde então, o governo gaúcho se enredou não consegue chegar onde quer.

Controle inadiável

Por receberem dinheiro público, os partidos políticos precisam passar por filtro muito mais rigoroso, começando pela prestação pública de contas dos repasses mensais do Tesouro Nacional. Ao mesmo tempo, deve ser aberta possibilidade de auditorias frequentes pela Justiça Eleitoral. O mau uso torna-se cada vez mais costumeiro.

No centro do País

Havia interesse na Bahia ou no Rio Grande do Sul. Ontem, a montadora chinesa de veículos JAC Motors fez um desvio, anunciando que vai se instalar em Goiás para produzir 35 mil veículos por ano. O investimento inicial no projeto será de 200 milhões de reais.

Voltará ao debate

Em setembro de 2014, durante debate na TV, Aécio Neves perguntou a Dilma Rousseff sobre a queda dos papéis da Petrobras. A candidata do PT respirou fundo e retaliou o tucano, dizendo que a estatal estava em excelentes condições. Aécio mostrou despreparo e se calou. Muito provavelmente, na campanha presidencial de 2018, o mesmo assunto será debatido. Ficou comprovado: o escândalo na Petrobras foi uma aula sobre os vícios do Estado intervencionista.

Sede de dinheiro

A volta do imposto sobre cheques habita os sonhos de muitos governantes. Foi sempre inútil porque não tirou a saúde pública da Unidade de Terapia Intensiva.

Iniciativa elogiável

Foi firmada parceria que vai vigorar até 31 de dezembro: os passageiros que utilizarem veículos do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre estarão contribuindo com 1 real por corrida para o Grupo Hospitalar Conceição. É a principal instituição de saúde do Sul do País com atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde.

Anti-riscos

Começa a temporada de conversas para formação de alianças. Dirigentes precavidos não largam os detectores de minas terrestres. Usados com antecipação, evitam explosões.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/sinais-fortes-de-fumaca-e-fogo/ Sinais fortes de fumaça e fogo 2017-12-19
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