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Brasil SUS realiza nova cirurgia pediátrica para casos graves de escoliose

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Procedimento corrige, com apenas uma operação, quadros graves também de hipercifose infantil. (Foto: EBC)

O Sistema Único de Saúde (SUS) promoveu no Rio de Janeiro a sua primeira cirurgia baseada em técnica inovadora para corrigir, com apenas uma operação, quadros graves de escoliose e hipercifose infantis – problemas na coluna vertebral. Como local escolhido, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). O novo método chegou ao Brasil no fim de agosto, em um hospital particular paulista.

A paciente operada tem 8 anos e apresenta um quadro de paralisia cerebral. Essa nova tecnologia envolve a implementação de um dispositivo para acompanhar o alongamento da coluna da criança, evitando o retorno do problema, e é voltada para menores de 10 anos com até 18 quilos.

O principal benefício é a diminuição da exposição de pacientes pediátricos a novos procedimentos cirúrgicos, uma vez que o tratamento tradicional atualmente adotado exige o retorno das crianças a cada seis meses, para manutenção.

Já a nova técnica, criada pelo ortopedista francês Lotfi Miladi, do Hospital Necker de Doenças Infantis, da Universidade de Paris, exige apenas uma operação.

Ele esteve no Into no fim de agosto, quando participou da cirurgia junto ao chefe do Centro de Doenças da Coluna do Instituto, Ricardo Meirelles, e do ortopedista do mesmo Centro, Alderico Girão.

“Uma criança que chegava ao tratamento com 7 anos realizava ao menos seis cirurgias para completar a correção dessas doenças, então além da redução da exposição a anestesias e infecções, há uma queda da reincidência desses procedimentos e o consequente aumento da produção cirúrgica para atender outros pacientes”, explica Meirelles.

Vantagens

Com o novo método, os médicos inserem um dispositivo, chamado Nemost, que acompanha o alongamento vertebral da criança durante o desenvolvimento.

Além da menor quantidade de operações, a técnica reduz o tempo de internação dos pacientes, a duração da cirurgia, mantém a capacidade pulmonar e acaba com o risco de lesões na medula óssea, explica o ortopedista.

“A escoliose e a hipercifose precoces possuem, normalmente, origem neuromuscular. Esse é o caso da paciente de 8 anos, que apresenta paralisia cerebral. Esperamos devolver a essa criança equilíbrio do tronco e melhora na qualidade de vida”, ressalta Meirelles.

No Brasil, a primeira operação do tipo foi realizada no fim de agosto, também com presença do médico francês, no Hospital Ortopédico da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) em São Paulo. A demanda por intervenções do tipo é alta: em 2021, 7% das cirurgias no hospital da entidade foram de escoliose – 32% em crianças.

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