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Armando Burd Técnica do achaque

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não usou misturador de voz para dizer, ontem, que poderá anunciar aumento de impostos. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não usou misturador de voz para dizer, ontem, que poderá anunciar aumento de impostos. O poderá significa que o martelo está batido. A arrecadação de 1 trilhão e 191 bilhões em impostos, desde 1º de janeiro, mostra-se insuficiente. Então, como sempre, o governo trata de atacar o bolso dos contribuintes. A pergunta é: quando vão cortar regalias milionárias?

Vai subindo

Em 2010, os brasileiros trabalhavam, em média, 148 dias por ano para pagar impostos. Este ano, serviu para 153. Não chega para a gastança. O levantamento é do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação.

Acham-se donos do mundo

Toda a vez que o governador José Sartori vai a Brasília tratar da dívida do Estado leva uma reserva de paciência para enfrentar a arrogância dos tecnocratas. Na volta, traz um pequeno tubo de oxigênio para a Secretaria da Fazenda.

Atrás do dinheiro

Os Estados vão abrindo programas especiais de parcelamento do ICMS como operação socorro. Hoje é a vez de São Paulo, que tem expectativa de recuperar 2 bilhões de reais.

No reino do exagero

Para atender 81 senadores, são 2 mil e 500 servidores de carreira e 3 mil e 516 funcionários terceirizados.

Mercadores de ilusões

A cada dois anos, com a ida às urnas, ressurge a possibilidade da derrubada de um hábito de muitos candidatos: sem demagogia ninguém ganha eleição. A verificação sobre essa continuidade será feita a 7 de outubro de 2018.

Sem prazo

Ontem, completaram-se seis meses da queda do avião que matou Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal. A investigação do acidente continua e não se entende o motivo para a conclusão demorar tanto.

Pensando na posteridade

Organizações Não Governamentais planejam a criação, em Brasília, do Museu da Corrupção. No acervo já reunido, fotos em tamanho natural dos dólares na cueca, a dança da pizza, o cofre de papeis perdidos da CPI, o Fiat Elba de Collor, o Land Rover presente a Silvinho do PT, as rinhas de galo de Duda Mendonça e por aí afora…

Nada mais para fazer

O senador Antonio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe, legisla para um País sem problemas. Apresentou projeto que assegura aos cidadãos o direito de usar adereços ligados à sua identidade cultural nas fotografias de documentos oficiais.

Efeito da inércia

Em 2002, o déficit do INSS foi de 16 bilhões de reais. A única reação foi lamentar que em 1970 não tivesse ocorrido uma reforma para garantir a formação de um fundo para pagar futuras aposentadorias. Em 2000, o problema estaria resolvido.

No ano passado, o rombo da Previdência chegou a 151 bilhões e 900 milhões e o País não vê saída. A maioria rejeita o princípio de que para cada despesa deve haver garantia de receita.

O que mudou?

A 20 de julho de 1966, o governador Walter Peracchi Barcellos assinou decreto impondo rígida contenção de despesas por total insuficiência de dinheiro no Tesouro do Estado. Somente 10 por cento das dotações orçamentárias sob a rubrica despesas correntes poderiam ser utilizadas. A admissão de pessoal só ocorreria com comprovação da existência de verba específica para fazer o pagamento.

Passados 50 anos, as finanças públicas afundam cada vez mais.

Panos quentes

Após o recesso, a bancada governista vai sugerir modificação do regimento interno, criando o espaço denominado Tudo se Explica, nas sessões plenárias da Assembleia Legislativa.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Pedaladas.
Deputados querem regular delação e condução coercitiva
https://www.osul.com.br/tecnica-do-achaque/ Técnica do achaque 2017-07-20
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