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Brasil Certo de que será alvo de denúncia, Michel Temer mobiliza sua base no Congresso para evitar abertura de processo. Os governistas também ameaçam desengavetar projetos contrários ao Judiciário

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Temer pode partir para enfrentamento com procurador e ministro. (Foto: Reprodução)

 

Diante da certeza de que será alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República, o presidente Michel Temer decidiu partir para o enfrentamento com o procurador-geral Rodrigo Janot e o relator da Operação Lava-Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin. Na tentativa de barrar um pedido que pode afastá-lo do cargo, o peemedebista começou a estruturar estratégias jurídica e política e, em sua defesa, a base aliada iniciou movimento para destravar pauta antijudiciária engavetada na Câmara dos Deputados.

A aposta do Planalto é a de que Janot apresentará denúncia por corrupção passiva, obstrução judicial e organização criminosa logo após a conclusão do julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de cassação da chapa presidencial, que será retomado na terça-feira. Como a gestão peemedebista acredita que a análise será encerrada já na próxima semana, com um placar apertado, mas favorável à manutenção do presidente no cargo, a expectativa é a de que a denúncia seja feita ainda na primeira quinzena de junho.

Caso o cenário se confirme, a defesa do presidente pretende questionar juridicamente a apresentação de uma denúncia sem a conclusão de perícia da Polícia Federal na gravação de conversa entre o peemedebista e o empresário Joesley Batista, da JBS. O áudio baseou parte do pedido de abertura de inquérito apresentado por Janot contra o presidente e que foi autorizado por Fachin. O conteúdo é questionado por Temer, para quem houve fraudes e cortes na gravação, o que ensejaria a suspensão das investigações contra ele abertas pelo Supremo Tribunal Federal.

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