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Brasil “Temos uma profunda repulsa por quem não é brasileiro”, afirmou Bolsonaro ao se referir às ONGs estrangeiras que atuam no Brasil em defesa da Amazônia e dos povos indígenas

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O presidente da República almoçou na fazenda do cantor Amado Batista nesta sexta-feira. (Foto: Reprodução/Facebook)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou ter “repulsa por quem não é brasileiro” e criticou os “xiitas ambientais”, que, segundo ele, prejudicam o desenvolvimento do turismo no Brasil e a imagem do País no exterior. Ele criticou as ONGs (organizações não-governamentais) estrangeiras que atuam no Brasil em defesa da Amazônia e dos povos indígenas.

Bolsonaro deu as declarações nesta semana quando falava sobre a intenção de revogar a proteção ambiental da Estação Ecológica de Tamoios, no litoral do Rio de Janeiro. “Eu tenho um sonho. Quero transformar a baía de Angra dos Reis em uma Cancún. Cancún fatura U$ 12 bilhões anuais. E a baía de Angra fatura o quê? Quase zero, por causa dos xiitas ambientais, esses que fazem uma campanha enorme contra o Brasil lá fora. Eu não sei por que essa gente tem tanto amor por ONGs estrangeiras. O Estado está aparelhado. Não temos preconceito contra ninguém, mas temos uma profunda repulsa por quem não é brasileiro”, disse o presidente.

Ele defendeu uma articulação com governadores dos Estados brasileiros para revogar a demarcação de áreas atualmente voltadas à conservação ecológica.

Ministra

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou não acreditar em “sustentabilidade e preservação ambiental com miséria” e defendeu que produtores rurais sejam recompensados pelas áreas que conservarem.

“Onde tem miséria você não vai preservar”, disse em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Ela reconheceu que o Brasil tem uma imagem ruim no exterior sobre preservação ambiental e argumentou que, muitas vezes, o setor agrícola europeu usa isso como justificativa para proteger os seus produtores rurais de mercadorias brasileiras.

Uma das principais negociadoras do acordo de livre-comércio assinado entre o Mercosul e a União Europeia, Tereza Cristina declarou que os setores nacionais mais vulneráveis terão um tempo para se adaptar ao tratado comercial.

“Nós conversamos com vários setores que têm mais fragilidade para esse acordo. Agora começa uma nova fase. Temos a parte legal, a parte dos Congressos do Mercosul. Eles [europeus] têm lá a fase deles. Não é uma coisa que vai acontecer rapidamente. Todo o mundo estima que, para esse acordo ser implementado, vai levar de um ano e meio a dois anos. Temos esse prazo para trabalhar nossas cadeias produtivas. Do leite e do vinho e de outras mais que possam ter alguma fragilidade”, disse a ministra.

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