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Geral Tentativa de resgate de preso com helicóptero no Rio de Janeiro tem perguntas sem respostas; detento que seria resgatado é transferido

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Piloto fez movimentos bruscos com o helicóptero para chamar a atenção do que acontecia no interior da cabine. (Foto: Reprodução)

No último domingo, o piloto da Polícia Civil Adonis Lopes de Oliveira tinha agendado levar um casal de Angra dos Reis de volta à cidade do Rio de Janeiro. A viagem foi realizada no lugar de um amigo, também piloto, que estava se sentindo mal e não poderia trazer os passageiros que levara horas antes para o sul do Estado do Rio. No ponto de encontro, os dois homens embarcaram. Já na aeronave, eles anunciaram a mudança de planos: um resgate a um detento no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Com pistolas e fuzis em punho, os dois homens exigiram a mudança de rota. Adonis conseguiu frustrar o plano fazendo manobras e desviando a rota, que teve entre os pontos o Batalhão de Bangu, onde fez movimentos bruscos com o helicóptero para chamar a atenção do que acontecia no interior da cabine. O desembarque dos criminosos foi feito no Morro do Caramujo, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Eles ainda não foram localizados.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e tem apoio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que poderá fornecer imagens de câmeras de segurança do complexo. Confira algumas questões sobre o caso:

– 1. Qual criminoso seria resgatado pela dupla? Apontado como o alvo da tentativa de resgate, Márcio Gomes de Medeiros Roque, o Marcinho do Turano, foi transferido, no início da tarde desta terça-feira, para o presídio de Bangu 1, uma unidade de segurança máxima. Até então, o bandido cumpria pena no Instituto Penal Vicente Piragibe, no mesmo complexo penitenciário. A informação foi publicada pelo portal de notícias G1 e confirmada ao jornal O Globo pela Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) e pelo advogado de Márcio.

Em depoimento, Adonis Lopes de Oliveira contou que os sequestradores mostraram uma das unidades prisionais e exigiram que ele seguisse para lá. Atualmente, 1.400 detentos cumprem pena no regime semiaberto, mas nem todos têm autorização para deixar a unidade.

De acordo com o G1, Marcinho do Turano é, hoje, presidente de uma comissão de presos que integram a maior facção criminosa do estado. Por nota, a Seap informou que identificou o bandido como alvo da tentativa de resgate a partir do trabalho da Superintendência de Inteligência e da Corregedoria. Segundo a pasta, as câmeras de monitoramento “perceberam uma movimentação atípica do interno no momento da ocorrência” – na segunda-feira, porém, a secretaria havia afirmado que não houve qualquer movimentação suspeita na cadeia. Márcio permanecerá em Bangu 1 “até a conclusão das investigações”.

– 2. Quem é a dupla que sequestrou o piloto? Os investigadores tentam identificar os dois homens que sequestraram o piloto e tentaram resgatar o preso. A identificação poderá ser feita pelas impressões digitais deixadas na aeronave. Em depoimento, o comandante da aeronave disse que eles afirmavam, durante o voo, que tinham que “resgatar o amigo” e que “tudo já estava preparado”. A dupla embarcou em Angra dos Reis e dois minutos depois anunciaram o plano. Com pistolas e fuzis, eles renderam Adonis e exigiram que o piloto seguisse para Bangu. No momento em que eles estavam perto do presídio, houve uma briga, já que o policial civil se recusou a pousar. Adonis conta que foi agarrado, teve luta corporal e em seguida ele diz que conseguiu convencer a dupla a abortar a missão. Posteriormente, a dupla pediu para descer perto do Morro do Caramujo, em Niterói.

– 3. Os criminosos encontraram com alguém no hotel? Ainda não se sabe se os bandidos encontraram comparsas no hotel de luxo no Frade, em Angra dos Reis. O que se sabe até agora é que a dupla ficaria hospedada no local de domingo para segunda-feira. No entanto, os homens decidiram voltar horas depois do check-in. Sabe-se também que ambos pagaram cerca de R$ 3 mil no estabelecimento. Os investigadores vão solicitar câmeras de segurança do hotel no Frade para descobrir se os bandidos tiveram contato com outras pessoas. As informações são do jornal O Globo e do portal de notícias G1.

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