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Rio Grande do Sul Com aumento de casos, governo gaúcho emite avisos de risco para as 21 regiões Covid no Estado

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O governador Eduardo Leite (D) conduziu a reunião do Gabinete de Crise e salientou que o momento requer muita atenção.

Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini
O governador conduziu a reunião do Gabinete de Crise e salientou que o momento requer muita atenção. (Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini)

Depois de um mês sem Avisos e Alertas, o Gabinete de Crise e o GT (Grupo de Trabalho) Saúde em conjunto emitiram Avisos a todas as 21 regiões Covid do Rio Grande do Sul. A decisão foi tomada em função do aumento de casos de Covid No Rio Grande do Sul e divulgada na manhã desta terça-feira (4).

Dados recentes da SES (Secretaria da Saúde) apontam para um aumento de casos confirmados nos últimos dias no Estado, tendo saltado de uma média diária de 5,7 a cada 1 milhão de habitantes em 26 de dezembro de 2021 para 75,9 em 3 de janeiro de 2022.

Esse aumento pode ser explicado em parte devido a atrasos de registro no sistema gerados pelos feriados de Natal e Ano-Novo, mas o aumento dos números é consequência também do aumento da transmissão.

“Vivemos um momento que requer muita atenção. A variante delta, que pressionou bastante o sistema de saúde no continente europeu, não nos causou tantos problemas. No entanto, a variante ômicron tem se mostrado bastante transmissível, sendo um potencial perigo ao Rio Grande do Sul. Os primeiros estudos indicam que a ômicron pode ser menos letal e causar menos casos de desconforto respiratório agudo, mas tem se visto, no mundo, pacientes apresentando febre alta e demandando cuidados de saúde. Isso, por consequência, em âmbito regional, pode aumentar o fluxo de pacientes que precisam de cuidados na rede de atenção primária, como as Unidades Básicas de Saúde e as Unidades de Pronto Atendimento de algumas regiões do Estado, bem como em leitos convencionais e de UTI”, destacou Leite.

O Gabinete de Crise ainda destacou que, nos últimos dias, diversos países têm registrado recordes de novas contaminações de Covid-19, algumas alcançando a maior incidência de casos de toda a pandemia.

Uma vez que, em janeiro, há o período de veraneio e de férias de grande parte da população, quando ocorre maior circulação de pessoas entre as diversas regiões do Estado, para fora do Estado e do País, além de fluxo inverso para o Rio Grande do Sul, o Gabinete de Crise considera necessário redobrar os cuidados de prevenção da Covid-19, ou seja, etiqueta sanitária, distanciamento social e cumprimento dos protocolos.

Vacinação de crianças

Conforme a Secretaria da Saúde, ainda não há, no Brasil, disponibilidade de vacina autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para crianças entre cinco e 11 anos.

No entanto, já começou o trabalho de capacitação em boas práticas dos vacinadores e montou um grupo de trabalho que será responsável por organizar a operação em relação à estrutura, horário de atendimento, monitoramento de eventos adversos e esclarecimento de dúvidas da população.

“Assim que houver uma sinalização de que a vacina será incorporada ao Plano Nacional de Imunização e de que as vacinas chegarão ao Estado, iniciaremos o processo de vacinação de forma segura”, reforçou o governador.

No final de dezembro, a SES determinou que a vacinação contra a Covid-19 será operacionalizada para todas as crianças de cinco a 11 anos que se apresentarem, acompanhadas pelos pais ou responsáveis, em todos os pontos de vacinação organizados no SUS (Sistema Único de Saúde), sem exigência de prescrição médica.

A decisão foi pactuada pelos integrantes da Comissão Intergestores Bipartite e segue a aprovação da Anvisa para o uso da vacina Comirnaty (Pfizer/Wyeth) para imunização dessa faixa etária.

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