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Armando Burd Trapalhão na hora errada

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Romero Jucá

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O senhor Romero Jucá demonstrou que seu grau de Q.I. (Quociente de Inteligência) está abaixo de zero ou menos que nada. Ele pode pensar e dizer o que quiser, na busca de manobras. Porém, numa situação política conturbada, não poderia comentar o que foi gravado. Amigo do peito de Michel Temer, sabia com antecipação que lhe cairia nas mãos um cargo no 1º escalão.
 Ontem, tentou justificar que “foram frases soltas”. Juntas, soltas, fracionadas, acopladas, emendadas, dá tudo na mesma. O episódio é de uma irresponsabilidade brutal e sintetiza o seu conceito deturpado e de baixo nível da política.
PULA-PULA
 Jucá começou a carreira política em 1979 no MDB. Saltou para o PDS (sucessor da Arena), passando por PPR e PSDB, até aportar no PMDB. O pula-pula comprova que o seu lema sempre foi este: “Existe governo? Sou a favor.”

LINHAS CRUZADAS

Tancredo Neves, um dos mais experientes e astutos políticos da República, não gostava de conversas ao telefone. Dizia: “Esse aparelho serve no máximo para marcar encontro, de preferência no lugar errado”.

Ele foi ministro do segundo governo de Getúlio Vargas, cercado por golpistas que queriam derrubá-lo. Tancredo também chefiou a oposição no Parlamento durante o regime militar. Transbordava prudência, numa atitude que, no mínimo, demonstrava inteligência. Atributo que não passa nem por perto de Romero Jucá.

ESTÁ OUVINDO

Sobre a possibilidade de concorrer à Prefeitura de Porto Alegre, Vieira da Cunha conversou ontem com o governador José Sartori, o prefeito José Fortunati e o presidente estadual do PDT, Pompeo de Mattos. Hoje, vai  consultar os astros.

O prazo final da Lei Eleitoral para tomada de decisão será dia 2 de junho.

DEVERÃO SE CUMPRIMENTAR

O presidente estadual Nelson Marchezan Júnior e Yeda Crusius, após longa temporada, vão se reencontrar. Sábado, no Ritter Hotel, haverá curso para candidatas do PSDB às eleições municipais. A ex-governadora será uma das palestrantes.

HÁ 20 ANOS

A 24 de maio de 1996, o governo sofreu derrota ao não conseguir aprovar na Câmara dos Deputados pontos que considerava fundamentais na reforma da Previdência. Foram rejeitados o fim da paridade salarial entre servidores ativos e inativos e o estabelecimento de idade mínima para aposentadoria de funcionários públicos.

RÁPIDAS

* No café da Assembleia, ontem, lideranças históricas do PMDB comentavam que as recentes gravações provocarão a depuração há muito esperada.

* Michel Temer fará aniversário a 23 de setembro, mas amigos vão antecipar a entrega do presente: o livro “Governar é administrar pressões”.

* A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia analisa hoje projeto do deputado Tiago Simon que autoriza a Brigada Militar a atuar na formação e treinamento de guardas municipais.

* Deu no site: “Ministério da Cultura gastou apenas metade do orçamento nos últimos 15 anos.” Sobre isso não houve protestos de artistas engajados.

* Marqueteiros se esforçam para inovar a propaganda eleitoral de TV. Não querem que continue sendo o encontro de chatos e chateados.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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