Colunistas Alceu Moreira pede que Polícia Federal investigue autoria de agressões na Assembléia gaúcha
Por Redação O Sul | 24 de maio de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Antes de embarcar para Brasília,o deputado federal Alceu Moreira (PMDB) requereu à Polícia Federal, a abertura de investigação para identificar os protagonistas dos atos de violência ocorridos ontem nas dependências da Assembléia Legislativa gaúcha.
Segundo Alceu, que preside a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara Federal destinada a apurar irregularidades nas atividades do Incra (Instituto Nacional de colonização e Reforma Agrária) e na Funai (Fundação Nacional do Indio), “na tarde desta segunda-feira, 23, a CPI da Câmara foi impossibilitada de realizar audiência na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, devido a atos violentos praticados por grupos de manifestantes contrários ao seu funcionamento ou à elucidação dos fatos.
Os grupos invadiram o palco do auditório Dante Barone e, mesmo após a alteração do local, repetiram os atos para inviabilizar a reunião. O deputado estadual Elton Weber inclusive foi agredido.” Alceu alerta que “impedir ou tentar impedir o funcionamento da CPI por violência ou ameaça é crime com punição de até dois anos de cadeia. Sendo assim, solicitei que a Policia Federal proceda a identificação dos envolvidos e que a Assembleia Legislativa disponibilize de imediato as imagens.Como presidente da CPI, esclareço que ela é um instrumento de investigação e apuração de irregularidades.
Desde o começo dos seus trabalhos estão sendo apuradas inúmeras denúncias de fraudes em demarcações e no repasse de recursos, tanto pela Funai como pelo Incra. Hoje, a comissão apresentaria um balanço do que foi feito até aqui e ouviria todas as partes interessadas, de forma democrática e transparente”.
Saída preventiva de Sarney Filho
O governo interino do presidente Michel Temer conseguiu se desfazer ontem do problema representado pelas suspeitas que recaem sobre o ministro do Planejamento,senador Romero Jucá. A saída do ministro evita um constrangimento maior ao governo. Já,o anúncio do ministro do Meio Ambiente Sarney Filho,de que está deixando o governo para que seu partido tenha “mais independência”, não é bem assim. A razão é outra: os próxímos capítulos da novela das conversas entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado poderão trazer gravações constrangedoras com o ex-senador José Sarney.
Ainda o veto aos reajustes de servidores
Ao mesmo tempo anuncia que vetará o projeto de reajuste dos vencimentos de servidores do Judiciário, Legislativo,Ministerio Publico,Defensoria e Tribunal de Contas,o governo articula a manutenção do veto pelo legislativo. A derrubada do veto precisa de 28 deputados.
Insatisfação na base
Deputados do PMDB e do PP estão insatisfeitos com o desgaste que têm sofrido, assegurando votos importantes para a aprovação de projetos estratégicos do governo Sartori enquanto colegas de outras siglas “surfam na onda”,conforme palavras dos insatisfeitos. Queixam-se que o PDT por exemplo, não defende as posições do governo,com o mesmo afinco que disputa cargos.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Deixe seu comentário
Últimas
Rio Grande do Sul Saque-Calamidade está disponível a trabalhadores de 59 municípios do Rio Grande do Sul
Rio Grande do Sul Governo gaúcho estuda o acolhimento de desabrigados em áreas provisórias de Porto Alegre e outras três cidades
Porto Alegre CEEE Equatorial pretende religar a energia nas partes secas do Centro de Porto Alegre até esta sexta-feira
Rio Grande do Sul Marido de Eduardo Leite ajuda vítimas das enchentes do RS
Rio Grande do Sul Segunda remessa de cobertores comprados com doações do Pix e pela Fundação Marcopolo chega ao RS
