Sábado, 11 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 10 de dezembro de 2018
A Emirates, empresa aérea dos Emirados Árabes Unidos conhecida pelo luxo do serviço, surpreendeu os fãs de avião ao apresentar um Boeing 777 da companhia “coberto de diamantes”. A empresa postou imagens da aeronave nas suas contas nas redes sociais, levando pessoas mundo afora à loucura pela “ostentação”. O caso viralizou rapidamente.
Muitos questionaram se o Boeing seria capaz de levantar voo com o peso extra dos diamantes. Outros já queriam reservar um voo. Mas, na verdade, a imagem foi uma criação digital da artista Sara Shakeel.
Como a Emirates costuma investir em serviços luxuosos, a criação acabou passando por verdadeira.
Sara é uma dentista que deixou a profissão para se tornar uma “artista do cristal”. “Nunca imaginei que fosse virar notícia”, escreveu Sara no Instagram.
Lucro semestral
A companhia aérea Emirates anunciou recentemente um recuo em seu lucro líquido de 86% no primeiro semestre para apenas 62 milhões de dólares, devido à alta nos preços do petróleo e a efeitos negativos do câmbio.
A empresa sediada em Dubai anunciou, por outro lado, um volume de negócios com alta de 10% no primeiro semestre de seu exercício 2018-2019, em 13,3 bilhões de dólares, e um aumento de 3% no número de passageiros transportados (30,1 milhões) para um crescimento global de sua capacidade de 3%.
“O alto custo do combustível e a depreciação das moedas locais em mercados como Índia, Brasil, Angola e Irã reduziram nossos lucros em aproximadamente 4,6 bilhões de AED” (dirham dos Emirados Árabes Unidos, ou cerca de 1,25 bilhão de dólares), declarou o presidente da Emirates, xeque Ahmed bin Said al Maktum, citado em um comunicado.
Segundo ele, o setor de transporte aéreo enfrenta muitos “desafios”, como a pressão sobre os rendimentos e a “incerteza que pesa sobre as condições econômicas e políticas” na Península Arábica e no resto do mundo.
“Os próximos seis meses serão difíceis, mas as fundações do Grupo Emirates continuam sólidas”, acrescentou.
Nos últimos seis meses, a Emirates diminuiu seus efetivos em 1.380 pessoas, a 101.983, devido ao “desgaste natural do pessoal, junto com um ritmo lento de recrutamento”, assim como aos programas de otimização e reorganização, informou a Emirates.