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Geral Uma jovem brasileira está desaparecida em Portugal há quase dois meses. A sua família busca ajuda

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Desde o dia 14 de novembro, Rosiney não foi mais vista na Vila de Condeixa-a-Nova. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A família de Rosiney Trindade de Oliveira, de 31 anos, sofre com a falta de notícias da brasileira, que se mudou para Portugal em outubro. O último contato foi feito há dois meses e, desde então, Rosiney parou de responder. Desde o dia 14 de novembro, Rosiney não foi mais vista na Vila de Condeixa-a-Nova, na região de Coimbra, onde estava hospedada no alojamento de um restaurante. A família e o dono do estabelecimento dão versões conflitantes sobre a situação da brasileira no país.

A empresária brasileira Larissa Ventura, de 27 anos, que mora em Portugal há três anos, disse nesta quinta-feira (10) ter feito um registro de ocorrência no dia 20 de dezembro, após ter visto um post no Facebook de uma sobrinha de Rosiney, Daiane de Oliveira Pires, pedindo ajuda para conseguir localizar sua tia.

A história começou a repercutir na imprensa portuguesa nesta semana com base nas informações passadas pela empresária. De acordo com ela, foi apenas a partir dessa divulgação que a polícia começou a agir. Procurada, a Polícia Judiciária de Portugal ainda não se pronunciou sobre o caso. O Itamaraty também não se manifestou.

“A sobrinha dela postou num grupo de brasileiros e entrei em contato com ela. Daiane disse que Rosiney respondeu a uma vaga de emprego em Coimbra e os donos do restaurante foram buscá-la em Lisboa. Peguei o nome do restaurante onde ela estava e o contato do dono para entender o que tinha acontecido. Num primeiro momento ele se mostrou solícito e confirmou que tinha ido buscá-la na outra cidade. Ele contou que parecia que Rosiney estava há muitos dias sem comer, começou a apresentar um comportamento estranho e bebia muito, mas deixou que continuasse no alojamento e lhe daria comida até que ela se resolvesse”, relatou.

Para Larissa, o dono do restaurante deixou a impressão de querer manchar a imagem de Rosiney, frisando que “era uma alcoólatra que tinha fugido de livre e espontânea vontade”. Ela suspeita de que a brasileira tenha se envolvido com uma rede de prostituição.

“Hoje (quinta-feira, 10) recebi uma denúncia anônima de uma brasileira que confirmou que o restaurante é um ponto de levar ‘acompanhantes'”, disse a empresária. “Uma amiga dela em Curitiba que a conhece há anos disse que isso (alcoolismo) não condiz com o comportamento dela. A Rosiney perdeu contato com todas as pessoas conhecidas, seja no Brasil ou em Portugal.”

José Correia, de 46 anos, proprietário do Restinova, em Condeixa-a-Nova, rebateu as acusações feitas contra seu restaurante.

“Não admito que ninguém que não me conhece difame a minha empresa. Respeito todas as pessoas. Não quero problemas. Ela é alcoólatra, está a precisar de ajuda e saiu daqui por livre e espontânea vontade. A família pôs em dúvida a minha palavra”, afirmou José.

O proprietário do restaurante relatou ter feito um anúncio de emprego em um jornal, pelo qual Rosiney demonstrou interesse. Ele disse ter ido a Lisboa para encontrá-la, onde mostrou as páginas do restaurante e explicou como era o trabalho.

“Quando a encontrei, estava completamente desnutrida, não comia há umas duas semanas. A fisionomia não era de uma pessoa forte. No início pensei que fosse droga, mas ela tinha um problema muito grave com álcool. Ficava sempre com uma garrafinha d’água. As informações (de como ela estava) não são nada disso que a família disse.”

A família de Rosiney, porém, apresentou uma versão distinta sobre os fatos. A sobrinha da brasileira desaparecida ressaltou que sua tia “sempre foi uma pessoa muito responsável” e que ela não acredita em nada do que foi dito pelo proprietário do restaurante em Condeixa-a-Nova. Segundo ela, Rosiney enviava notícias sobre como estava desde o início de sua estadia no país, em 1º de outubro. O silêncio começou a partir do dia 14 do mês seguinte.

“Ela trabalhou por anos em Curitiba, comprou uma casa, tinha um carro, tudo com o dinheiro dela. Aqui no Brasil não fazia isso (consumir bebidas alcoólicas em excesso). Era muito focada no serviço dela. Era o sonho dela ir para Portugal. Não tinha esse comportamento conforme o dono do restaurante contou. Conversávamos praticamente todos os dias, ela não ia parar de dar notícias”, afirmou Daiane. “Rosiney falava que estava muito feliz e mandava foto dela nos lugares onde passava.”

 

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