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Mundo Uma rede de farmácias anunciou que não vai mais usar o Photoshop em propagandas de beleza

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Imagens da CVS Pharmacy sem edição receberão uma logomarca específica. (Foto: Reprodução)

Nessa segunda-feira, a rede norte-americana de farmácias CVS declarou, em caráter oficial e definitivo, que não vai mais editar ou promover quaisquer formas de manipulação enganosa das imagens de suas propagandas de beleza.
A regra vai valer para as imagens veiculadas em lojas, sites, mídias sociais e materiais de divulgação.

Ou seja, se depender da empresa, a era dos rostos, corpos e produtos alterados mediante a utilização de programas de computador como o Photoshop está com os dias contados. Tudo em nome do consumidor e da saúde pública.

Por meio dessa iniciativa, quando houver a edição de imagens, o recurso ficará restrito a melhorias de luz e cor, por exemplo.  Isso, é claro, desde que não altere ou melhore aspectos como a forma, o tamanho, a proporção, a cor da pele ou dos olhos de uma pessoa. Eliminar rugas como recursos de Photoshop, bem como qualquer outra característica individual, então, nem pensar.

De acordo com um comunicado distribuído pela empresa, a decisão já começa a valer neste ano, mas o prazo para atingir a transparência total se encerra em 2020. Esse processo envolve a negociação para que a diretriz seja aplicada também pelos fornecedores. As imagens sem edição terão um logotipo específico.

“Como mulher, mãe e presidente de um negócio de varejo cujos clientes predominantemente são mulheres, percebo que temos a responsabilidade de pensar sobre as mensagens que enviamos aos clientes”, argumentou Helena Foulkes, presidente da CVS Pharmacy.

França

Não é segredo para ninguém que imagens de modelos são, quase sempre, retocadas antes de serem publicadas. Às vezes, as mudanças são para fazê-los parecer mais magros ou para turbinar a silhueta. Na tela do computador, é possível ainda apagar celulite, alongar as pernas, suavizar a pele e deixar os olhos mais arregalados. Muitas vezes esses retoques são impecáveis e difíceis de identificar.

Por esse motivo, em outubro do ano passado a França decidiu criar um “alerta de Photoshop” para qualquer imagem comercial em que a aparência corporal de uma pessoa tenha sido alterada digitalmente, em especial para fazer com que alguém pareça mais magro ou mais forte.

A ideia é fazer com que essas imagens exibam mensagens nos moldes dos alertas sobre doenças e outros males à saúde estampados nos maços de cigarro.

O recurso, denominado “Photographie retouchée” (que em português significa “fotografia retocada”) é obrigatório. Quem ignora a regra pode ser multado em 37,5 mil euros (cerca de 140 mil reais) ou em 30% do custo de criação do comercial.

Com a medida, o governo francês tenta conter a manipulação de imagens tratando a técnica com um status de problema de saúde pública.

Isso porque espera-se que a mudança ajude a conter a magreza extrema em modelos e distúrbios relacionados à imagem corporal entre aqueles que almejam o corpo perfeito e se inspiram nos que tiveram as fotos retocadas.

“Expor jovens a imagens normativas e irrealistas leva a uma sensação de auto-depreciação e de baixa auto-estima que pode afetar comportamentos relacionados à saúde”, afirmou na ocasião a ministra da Saúde da França, Marisol Touraine.

 

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