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Geral Universitária é estuprada pelo próprio colega da faculdade

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Caso ocorreu durante uma festa universitária. (Foto: Reprodução)

A direção do Instituto de Física da USP (Universidade de São Paulo) abriu sindicância para apurar a denúncia de estupro de uma estudante de Artes Cênicas, de 20 anos, durante os Juca (Jogos Universitários de Comunicação e Arte), realizado em Sorocaba (SP). O suspeito do crime, que está sendo investigado pela polícia, seria um estudante de 35 anos do curso de Física.

“Eu vi quando ela saiu correndo aos prantos. Demorou para cair a ficha da gravidade do que tinha acontecido (o estupro). Nossa, foi tenso”, disse um estudante presente na festa, que preferiu não se identificar.

A universitária registrou boletim de ocorrência em Sorocaba. De acordo com a ECAtlética, grupo de estudantes da Escola de Comunicação e Artes da USP, o caso ocorreu durante uma festa, quando o homem teria abusado da estudante. A vítima reconheceu o suspeito, que foi expulso do evento.

Já de acordo com a assessoria de imprensa da universidade, a direção do Instituto de Física resolveu abrir uma sindicância mesmo sem a queixa formal da estudante à instituição. Três professores irão fazer parte da apuração, que deve durar entre 30 e 90 dias.

Expulsão.

“No caso específico de violação dos direitos humanos, após a denúncia formal, é feita a comunicação à Comissão de Direitos Humanos da USP, ao Escritório USP Mulher e tomadas as demais providências legais, com abertura de sindicância e, se for o caso, processo administrativo, que pode resultar até em expulsão.”

O processo pode terminar com a expulsão do universitário, mesmo o abuso sexual tendo ocorrido fora da USP. “A comunidade acadêmica não compactua com violências de qualquer espécie, muito menos com as cometidas contra as mulheres”, diz a nota assinada pelo Instituto de Física da USP.

A universidade também solicitou cópias do boletim de ocorrência.

Investigações.

De acordo com a delegada Ana Luiza Salomone, o suspeito não foi preso por não haver flagrante. Agora, o caso só deve começar a ser apurado se a vítima apresentar uma representação formal contra o agressor. “Houve o estupro. Mas o que a gente entende é que esse tipo de crime prejudica mais a vítima do que o Estado. Então, enquanto ela não procurar uma delegacia [e fazer uma representação formal] para dar sequência ao caso, não temos o que fazer.”

Após o registro, a vítima recebeu requisição para fazer o exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) e depois voltou para São Paulo, onde mora. A delegada informou que não sabe se a jovem fez o exame.

Após a acusação, o suspeito foi escoltado até a rodoviária de Sorocaba e a vítima, levada à delegacia para fazer o boletim de ocorrência.

Antecedentes.

A ECAtlética informa que não é a primeira vez que o autor do estupro cometeu o crime. Segundo o grupo, pelo menos outras três alunas também foram vítimas dele em uma festa ocorrida em abril.

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