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Rio Grande do Sul Vaiado durante evento com Lula em Porto Alegre, governador gaúcho reage em tom conciliador: “Momento é de união, não de divisão”

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Leite (D) defendeu a superação de divergências políticas e ideológicas. (Foto: Ricardo Stickert/Presidência da República)

Uma das autoridades presentes no evento da sexta-feira (15) em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou em Porto Alegre uma série de medidas para o Estado, o governador Eduardo Leite rebateu com discurso conciliador as vaias de que foi alvo na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). “O momento é de união, não de divisão”, frisou em discurso.

Após a manifestação, ele pediu que diferenças ideológicas ou partidárias fossem deixadas de lado: “Estamos juntos aqui e podemos pensar diferente em muitos assuntos mas, antes de tudo, precisamos pensar no Brasil e enfrentar a crise climática, o que se abateu sobre o Vale do Taquari [os temporais e enchentes de setembro passado]. Nisso há uma absoluta convergência”.

Na eleição presidencial de 2022, o político do PSDB (que chegara a ensaiar uma pré-candidatura ao Palácio do Planalto no mesmo pleito) se manteve neutro na disputa do segundo turno entre Lula (PT) e o então mandatário Jair Bolsonaro (PL).

O discurso conciliador não impediu que Leite fizesse no palco da Fiergs (no qual o prefeito Sebastião Melo também  foi alvo de vaias) uma referência negativa a Bolsonaro: “Diante de uma pandemia que deveria unir o Brasil para enfrentar o coronavírus, ele preferiu dividir o País”.

Agradecimento

Lula, por sua vez, agradeceu a presença do governador e o trabalho atualmente realizado no Estado: “Quero começar esse encontro primeiro cumprimentando o governador, não só pela presença mas também pelo trabalho que você realiza aqui junto conosco”.

O chefe do Palácio do Planalto também se mostrou aberto à renegociação das pendências financeiras do Estado com o governo federal. “Eu queria dizer a você que não será nenhum favor, mas uma obrigação sentar para buscar uma solução para a dívida”.

Leite disse confiar no encaminhamento do tema pelo presidente da República e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apesar das diferenças no campo político ou mesmo econômico:

“Por mais que possamos ter divergências, acredito na vontade do presidente de fazer um país melhor. Por isso, quero que nosso governo seja um sócio da União, com melhores condições de fazer a sua parte. Prestamos serviços à mesma população, mas nas condições atuais a dívida vai consumir mais de 12% da Receita Corrente Líquida do Estado, limitando nossa capacidade de investimento”.

Outro aspecto salientado pelo chefe do Palácio Piratini foi o fato de o Rio Grande do Sul não contar com incentivos concedidos a outros Estados. Segundo ele, isso torna o ajuste na cobrança da dívida essencial para ampliar o espaço fiscal a aportes em áreas estratégicas.

A segunda visita de Lula ao Rio Grande do Sul durante o seu atual mandato foi encerrada à tarde, após visita a Lageado (Vale do Taquari). Participaram da comitiva o vice de Lula, Geraldo Alckmin (que acumula o comando da pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio), e diversos ministros.

Na lista estavam Rui Costa (Casa Civil), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e  o gaúcho Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação). A comitiva retornou a Brasília no final da tarde.

(Marcello Campos)

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