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Brasil A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar se o porteiro do condomínio onde Bolsonaro tem casa mentiu sobre a visita de um dos suspeitos da morte de Marielle

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A morte de Marielle completou um ano em março de 2019. (Foto: Reprodução/Facebook)

A pedido do MPF (Ministério Público Federal) no Rio de Janeiro, a PF (Polícia Federal) abriu inquérito para apurar possíveis crimes por parte do porteiro que afirmou que um dos suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) foi à casa do presidente Jair Bolsonaro (PSL) poucas horas antes do crime.

O MPF no Rio requisitou o inquérito para esclarecer se o porteiro cometeu os crimes de obstrução da Justiça, falso testemunho e denunciação caluniosa. Também será investigado se o porteiro caluniou ou difamou o presidente da República, crime previsto no artigo 26 da lei de Segurança Nacional.

A requisição é consequência de um ofício no qual o ministro da Justiça, Sérgio Moro, pediu a instauração de um inquérito para apurar as circunstâncias da citação ao presidente. O ofício foi remetido ao MPF-RJ na última quarta-feira (30) pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.

Naquele dia, Aras afirmou à Folha que a PGR (Procuradoria-Geral da República) e o STF (Supremo Tribunal Federal) já haviam arquivado a notícia de fato, enviada à corte pelo Ministério Público do Rio, que informava sobre a menção ao nome de Bolsonaro na investigação do caso Marielle. O procurador-geral classificou o episódio como um “factoide”.

Em nota, o MPF no Rio disse que o inquérito a respeito do porteiro tramitará sob sigilo e que o órgão só se manifestará sobre os fatos após a conclusão das investigações.

Reportagem do Jornal Nacional do dia 29 de outubro indicou que um porteiro (cujo nome não foi revelado) deu depoimento dizendo que, no dia do assassinato da vereadora, Élcio de Queiroz, ex-policial militar suspeito de envolvimento no crime, afirmou na portaria do condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, que iria à casa de Bolsonaro, na época deputado federal.

Segundo o depoimento do porteiro, ao interfonar para a casa de Bolsonaro, um homem com a mesma voz do presidente teria atendido e autorizado a entrada. O suspeito, no entanto, teria ido a outra casa dentro do condomínio — a de Ronnie Lessa, outro acusado de ter matado a vereadora.

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