Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Flavio Pereira | 17 de outubro de 2019
Um decreto do Executivo, costurado junto ao deputado Elton Weber (PSB), relator da proposta que extingue o prêmio de produtividade a procuradores do Estado, deverá estancar os pagamentos que vêm sendo feitos a estes servidores. Este seria o teor de um acordo entre o governo e os 42 deputados que defendem no Legislativo o fim dos pagamentos. Desde julho, o Estado já pagou aos procuradores – além dos salários – 3,5 milhões a titulo de honorários sob a forma de prêmio.
Edson Brum vê diferenças entre servidores
O deputado Edson Brum (MDB), que subscreve a proposta e vem articulando a sua aprovação no Legislativo, sustenta que “todos os procuradores recebem a título de prêmio de produtividade até R$ 6,9 mil por mês, além dos subsídios que, em média, chegam a R$ 29 mil por mês, enquanto professores e a maioria dos servidores perecem anos sem aumento salarial e com 45 dias de atraso no recebimento dos seus vencimentos”.
Centrão e PT salvam Dilma e outros
Um previsível acordo entre deputados do PT e Centrão levaram o relator da CPI do BNDES, Altineu Cortês, a retirar da lista de indiciados os nomes de Lula, Dilma e de outros, como o falecido deputado Mendes Ribeiro Filho, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, dentre outros.
Gaúchos fora do acordo
Justiça seja feita: os deputados gaúchos que integram a CPI do BNDES Sanderson, do PSL, Lucas Redecker, do PSDB, não concordaram com a manobra e ficaram de apresentar votos em separado pedindo o indiciamento dos ex-presidentes petistas.
Sindicalistas ficam fora da folha de pagamento
Uma das medidas previstas no pacote que o governo está finalizando para remeter ao Legislativo prevê que o Estado deixe de pagar o salário de servidores que se afastam do trabalho para exercer atividades sindicais.
Lula e José Dirceu mostram sua força no STF
O ex-presidente Lula e José Dirceu mostrarão, a partir de hoje, até que ponto exercem influência sobre os ministros do STF — a maioria deles nomeados nos governos Lula e Dilma. O Supremo Tribunal Federal coloca em pauta hoje a medida que pode reverter a prisão de condenados em segunda instância e caso não adote uma solução intermediária, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu e outros 12 presos da Operação Lava-Jato no Paraná devem ser beneficiados e deixar a cadeia.
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