Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de novembro de 2015
O avião russo que caiu no Egito na última semana estava voando no piloto automático quando, aparentemente, se partiu no ar após um forte estrondo, informou o líder da equipe que investiga o desastre, Ayman al-Muqaddam, nesse sábado. Apesar de o barulho, registrado no último segundo da gravação da caixa-preta, reforçar a tese americana e britânica de que a queda foi causada por uma bomba, Al-Muqaddam disse ser muito cedo para determinar a causa.
Segundo ele, o estrondo pode ter sido causado por uma explosão no tanque de combustível ou de uma bateria de lítio no bagageiro. “Todos os cenários estão sendo considerados… Pode ter sido uma bateria de lítio na mala de um passageiro, uma explosão no tanque de combustível ou o desgaste de uma parte da aeronave”, disse Al-Muqaddam.
A mídia francesa já havia divulgado na sexta que a caixa-preta registrou uma explosão, e o governo russo anunciara anteriormente que o avião se partiu no ar. A informação nova de que o avião estava no piloto automático, contudo, sugere que tudo estava sob controle até o momento da explosão. Vários países já suspenderam voos para o resort no Mar Vermelho de Sharm al-Sheikh, de onde o Airbus da russa Metrojet decolou rumo a São Petersburgo (Rússia) no sábado (31). O avião caiu 23 minutos após deixar o aeroporto. A maioria dos 224 mortos na tragédia é de turistas russos que voltavam de férias no Egito. (Folhapress)