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Política Bolsonaro se reunirá no Japão com o presidente da China antes do início do encontro dos países que possuem os 20 maiores PIBs do mundo

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Bolsonaro afirmou que não haverá a criação de nenhum novo imposto, mas a fusão dos tributos federais já existentes. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Antes de estrear na cúpula de líderes do G20, que reúne as 20 maiores economias do mundo, em Osaka, no Japão, o presidente Jair Bolsonaro terá um encontro bilateral com o presidente chinês Xi Jinping na sexta-feira (28).

Na conversa com o líder chinês, Bolsonaro vai falar sobre a agricultura brasileira e seu desejo de que o Brasil passe a exportar produtos de maior valor agregado ao país asiático. Hoje, o comércio é fortemente baseado na venda de commodities brasileiras aos chineses.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil e foi destino de 27% das exportações brasileiras entre janeiro e maio deste ano, somando US$ 25 bilhões.

Bolsonaro e Xi devem tratar de visitas de ambos aos países parceiros. O brasileiro tem viagem oficial prevista para a China em agosto, e o chinês deverá vir ao Brasil em novembro para participar da Cúpula do Brics.

Essa será a primeira participação de Bolsonaro em uma reunião da cúpula do G20. Além da reunião com Xi, ele tinha anunciado um encontro com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que não consta nos compromissos divulgados pelo Palácio do Planalto.

De acordo com informações da Presidência, Bolsonaro deve se reunir ainda com os primeiro-ministros de Singapura, Lee Hsien-Loong, e da Índia, Narendra Modi.

A agenda do brasileiro ainda inclui um encontro com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, que enfrenta um isolamento internacional desde que foi acusado de envolvimento no assassinato de Jamal Khashoggi, jornalista daquele país que escrevia para o jornal americano The Washington Post.

O encontro com o líder chinês é uma mudança de postura do presidente brasileiro que, durante a campanha, dizia que a China “estava comprando o Brasil”. No caso do herdeiro saudita, é uma tentativa do governo Bolsonaro de se aproximar do mundo árabe depois de ter se alinhado fortemente com Israel.

Em maio, a ministra Tereza Cristina (Agricultura) viajou à China para tratar das relações comerciais com os asiáticos. Em viagem a Roma (Itália) na última semana, ela apoiou a candidatura do vice-ministro da Agricultura da China, Qu Dongyu, recém-eleito diretor da FAO.

Também em maio, o vice-presidente brasileiro, general Hamilton Mourão, viajou a Pequim para participar da reunião da Cosban (Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação).

Durante o encontro, ao lado do vice-presidente chinês, Wang Qishan, ele discutiu temas como fabricação e venda de aviões da Embraer para os chineses e de produtos de frigoríficos brasileiros.

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