Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de novembro de 2015
O governo britânico afirmou estar cada vez mais preocupado com a possibilidade de que o avião russo da Metrojet, que caiu no Egito no dia 31 de outubro, tenha sido derrubado por uma bomba e, por isso, decidiu suspender os voos com destino à península do Sinai ou oriundos do local.
O gabinete do primeiro-ministro David Cameron informou que especialistas em aviões britânicos estão indo até a cidade turística de Sharm-el-Sheikh, origem do voo da Metrojet, para garantir segurança antes de que voos britânicos recebam permissão para deixar o local.
Uma fonte egípcia próxima à investigação disse que a causa da queda parece ter sido uma explosão, mas que não está claro se foi desatada por combustível, problema nos motores ou por bomba. “Estamos examinando o solo no local da queda para tentar determinar se foi uma bomba”, revelou a fonte.
Investigadores extraíram e validaram o conteúdo da caixa-preta com dados de áudio, recuperada do avião russo, informou o Ministério da Aviação do Egito.
De acordo com o ministério, a caixa-preta com dados do voo foi parcialmente danificada e seria preciso muito trabalho para extrair suas informações. “Não podemos fazer mais nenhum comentário sobre as caixas-pretas. O exame das peças no local continua”, disse a nota.
Previamente, o braço da facção radical EI (Estado Islâmico) no Egito descartou em uma mensagem de áudio as dúvidas de que teriam causado a queda do avião no Sinai, deixando 224 mortos. A facção afirmou que detalhará no momento adequado como realizou a ação.
O Airbus A321 de operação russa 23 minutos após a decolagem da cidade de Sharm-el-Sheik, no mar Vermelho, e tinha como destino São Petersburgo, na Rússia. (Folhapress)