Domingo, 13 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 1 de julho de 2019
A queda do preço de várias commodities exportadas e o leve crescimento das importações fizeram o saldo da balança comercial diminuir no primeiro semestre, se comparado ao mesmo período do ano passado. No entanto, foi o terceiro melhor resultado da história para o primeiro semestre, de US$ 27,13 bilhões. O superávit, resultado positivo obtido a partir da diferença entre ganhos e despesas, é 9,6% inferior ao dos mesmos seis meses de 2018.
O índice alcançado neste ano, perde apenas para o período entre janeiro e junho do ano passado (US$ 30,02 bilhões) e de 2017 (US$ 36,21 bilhões). Em junho, o Brasil exportou cerca de US$ 5 bilhões a mais do que comprou do exterior. Apesar da queda de 13,3% em relação ao superávit de junho do ano passado, o valor também é o terceiro melhor para o mês, inferior apenas ao registrado em junho de 2018 (US$ 5,79 bilhões) e de 2017 (US$ 7,18 bilhões).
Depois de fechar 2018 com superávit de US$ 58,959 bilhões, a balança comercial registrou recuo no primeiro semestre, provocado, principalmente, pelo desempenho das exportações, que caíram 1,8% pela média diária, somando US$ 110,89 bilhões nos seis primeiros meses do ano. A alta, de acordo com a Secretaria Especial de Comércio Exterior do Ministério da Economia, decorreu principalmente da queda média de 3,33% dos preços das mercadorias exportadas, o que não compensou o aumento de 1,58% no volume embarcado.
Depois do saldo da balança comercial ter encerrado 2018 em US$ 58,959 bilhões, o segundo maior resultado positivo da história, o mercado estima um superávit menor em 2019. Segundo o boletim divulgado pela agência Focus, que realiza uma pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado preveem superávit de US$ 50,8 bilhões para este ano. Até o mês passado, o Ministério da Economia projetava superávit de US$ 50,1 bilhões para o saldo da balança comercial em 2019.