Terça-feira, 08 de julho de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Cerca de dois terços dos jovens no Brasil compram pelo celular

Compartilhe esta notícia:

64% dos jovens com idades de 18 a 35 anos fazem pagamentos por meio de aplicativos. (Foto: Reprodução)

Aproximadamente dois terços dos jovens brasileiros usam dispositivos móveis para realizar pagamentos, segundo uma pesquisa da Mastercard e da Kantar divulgada nesta sexta-feira (5). De acordo com o levantamento, 64% dos jovens com idades de 18 a 35 anos fazem pagamentos por meio de aplicativos.

O dado faz parte de uma pesquisa com esse público feita na América Latina, envolvendo também Peru, Argentina, Chile e Colômbia, e mapeou a relação com a tecnologia e o dinheiro. Segundo a Mastercard, a pesquisa mostrou que os jovens brasileiros veem cada vez mais seus smartphones como uma ferramenta para a vida financeira.

Segundo o levantamento, a barreira mais relevante para a realização de pagamentos com dispositivo móvel é a taxa de aceitação, 41% afirmaram que não existem lojas suficientes que aceitam pagamentos com dispositivos móveis.

Entre as demais conclusões do levantamento, metade dos entrevistados disseram consideram útil poder dividir o custo de uma compra com outras pessoas, como em refeições. Além disso, em algumas categorias de compras, os cartões de débito e crédito já ultrapassaram o dinheiro em espécie.

Uso excessivo do celular

Pesquisa recém-publicada envolveu milhares de universitários nos EUA; correlação pode ter raiz em “traço de impulsividade”. Uma pesquisa com milhares de universitários americanos mostrou que aqueles que usavam o celular excessivamente também tinham maior propensão a ter mais parceiros sexuais, problemas com bebidas, notas mais baixas, além de ansiedade e depressão.

O estudo, conduzido por pesquisadores das universidades de Chicago, Cambridge e Minnesota, envolveu mais de 3.400 estudantes. Psiquiatras que não fazem parte da equipe, mas avaliaram a publicação consideraram seus resultados “preocupantes”.

O objetivo da pesquisa, publicada no periódico Journal of Behavioral Addictions, era avaliar a saúde mental dos estudantes e o impacto dos celulares no bem-estar.

Para estabelecer se o uso do telefone celular era excessivo, os alunos precisaram responder, entre outras questões: você tem problemas para se concentrar na aula ou no trabalho devido ao uso do smartphone? Sente-se irritado ou impaciente sem o seu celular? Você acha que a quantidade de tempo que você passa nele aumentou ao longo do tempo? Você está sofrendo consequências físicas de uso excessivo do celular, como tontura ou visão turva? Um em cada cinco alunos respondeu sim a uma quantidade suficiente de perguntas para considerar excessivo o uso do celular, sendo mais de 60% do sexo feminino.

Negligenciando relacionamentos normais

O estudo constatou que a proporção de estudantes que relataram dois ou mais parceiros sexuais nos últimos 12 meses foi significativamente maior entre aqueles que também relataram o uso excessivo de telefones celulares – 37,4% em comparação com 27,2% no grupo daqueles que demonstraram não ter problemas no uso. Uma quantidade de seis ou mais parceiros sexuais chegou a ser duas vezes maior entre aqueles que disseram usar demais seus smartphones. É difícil estabelecer a relação de causalidade e os motivos devem ser de natureza diversa, diz Sam Chamberlain, um dos autores da pesquisa e psiquiatra-consultor da Universidade de Cambridge.

“Poderia ser que as pessoas estão usando mais os celulares para marcar encontros através de aplicativos, mas elas também podem estar negligenciando relacionamentos mais normais por causa do uso excessivo de seus telefones”, sugere.

“A descoberta mais significativa foi que as pessoas que relataram uso problemático de seus telefones também tinham maior probabilidade de ter um traço de impulsividade, e isso também pode ter um papel no número de parceiros sexuais que elas têm”. “Se isso fosse saudável, esperaríamos uma melhor autoestima e menos problemas de saúde mental, mas a situação se mostrou o oposto disso”, acrescentou.

Os pesquisadores também identificaram que o consumo excessivo de álcool foi significativamente maior naqueles que relataram uso problemático de smartphones. Mas eles não encontraram nenhuma ligação significativa com qualquer outra forma de abuso ou dependência de substâncias.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Os Estados Unidos criaram 224 mil empregos em junho
“A grande maioria das empresas estatais é corrupta”, afirma o secretário de Desestatização
https://www.osul.com.br/cerca-de-2-3-dos-jovens-no-brasil-compram-pelo-celular/ Cerca de dois terços dos jovens no Brasil compram pelo celular 2019-07-05
Deixe seu comentário
Pode te interessar