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Geral Cientistas identificaram uma segunda mutação genética resistente ao HIV

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Descoberta pode ajudar a desenvolver novos medicamentos para tratamento da Aids. (Foto: Reprodução)

Uma mutação genética rara, responsável por uma doença muscular que afeta uma centena de pessoas, permite uma imunidade natural contra o vírus da Aids, revelaram na última quinta-feira (29) pesquisadores espanhóis que esperam ter descoberto uma pista para novos medicamentos anti-HIV.

Até o momento se conhecia uma rara mutação do gene CCR5, verificada no transplante de medula do chamado “paciente de Berlim”, Timothy Brown, que se livrou do HIV com uma imunidade “natural” adquirida com o procedimento.

A nova mutação afeta outro gene, conhecido como Transportina 3 (TNPO3), que é ainda mais raro e foi identificado em uma família da Espanha afetada por uma rara doença, a distrofia muscular de cinturas do tipo 1F.

Os médicos se deram conta de que os pesquisadores dedicados ao HIV estudavam o mesmo gene, que desempenha um papel de transporte do vírus para o interior das células.

Após entrar em contato com genetistas de Madri, os médicos tiveram a ideia de tentar infectar em laboratório amostras de sangue desta família espanhola com o HIV.

A experiência teve um resultado surpreendente. Os linfócitos dos que padecem desta doença muscular apresentam uma resistência natural contra o HIV; e o vírus não consegue infectá-los.

“Isto nos ajuda a entender muito melhor o transporte do vírus na célula”, explicou José Alcami, virologista do Instituto de Saúde Carlos III de Madri, que liderou a pesquisa, publicada na revista americana PLOS Pathogens.

O HIV é seguramente o vírus melhor conhecido de todos, “mas ainda há muitas coisas sobre ele que não sabemos”. “Por exemplo, não sabemos por que motivo 5% dos pacientes infectados não desenvolvem a Aids. Há mecanismos de resistência à infecção que entendemos muito mal”, disse Alcami.

O caminho ainda é longo até se chegar a um novo medicamento, mas a descoberta desta resistência natural confirma que o gene TNPO3 é outra meta interessante para o combate ao vírus da Aids.

Anvisa

Uma substância química nociva aos humanos — o dióxido de cloro (ClO2), utilizado na fabricação de produtos de limpeza —, que vem sendo promovida como um medicamento para curar autismo e doenças como Aids e câncer, continua sendo ofertada no Brasil mesmo após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibir sua comercialização.

Também conhecido como MMS (suplemento mineral milagroso, da sigla em inglês), o produto é comercializado em diversas páginas da internet. Na última semana, a Anvisa fiscalizou e tirou do ar anúncios online que ofereciam a substância.

“O dióxido de cloro não tem aprovação como medicamento em nenhum lugar do mundo. A sua ingestão traz riscos imediatos e a longo prazo para os pacientes, principalmente às crianças”, escreveu a agência, em nota.

A Anvisa também disse estar “alertando as Vigilâncias Sanitárias dos estados e municípios para que fiscalizem o comércio irregular dessa substância”, e lembrou que a prática é, além de uma infração sanitária (sujeita a multa), um crime contra a saúde pública, de acordo com o Código Penal.

No entanto, propagandas ainda podem ser encontradas com facilidade em páginas e perfis nas redes sociais e em sites especializados no produto. Há também vídeos em que personagens que se apresentam como médicos incentivam o uso do MMS, explicando os supostos efeitos terapêuticos da substância.

O site de compra e venda Mercado Livre, que foi notificado pela Anvisa, disse ter removido os anúncios e bloqueado permanentemente as contas dos anunciantes, embora outras ofertas, com descrições genéricas, continuem oferecendo o dióxido de cloro na página. Outras lojas online, como a “Lojinha do Kefir”, ainda anunciam o produto em suas páginas, vendidos por até R$ 65,99.

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https://www.osul.com.br/cientistas-identificaram-uma-segunda-mutacao-genetica-resistente-ao-hiv/ Cientistas identificaram uma segunda mutação genética resistente ao HIV 2019-08-01
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