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Política Depois de Lula e Dirceu, outros 11 réus da Operação Lava-Jato podem sair da cadeia

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Existe uma preocupação mais ou menos generalizada entre os petistas com a necessidade de que a troca de comando no PT não tenha disputas renhidas e que deixem marcas. (Foto: Reprodução/Twitter)

Depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir acabar com a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, outros 11 condenados na Operação Lava-Jato que seguem na cadeia poderão ser soltos nos próximos dias. Os dois primeiros a deixarem a prisão foram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu. Os dois se reencontraram logo após a saída da prisão na sexta-feira (8) em Curitiba. As informações são do jornal O Globo.

Na tarde deste sábado (9), foi a vez de Sérgio Cunha Mendes, ex-vice-presidente da Mendes Júnior, se juntar ao ex-presidente e ex-ministro. A defesa de Alberto Elísio Vilaça Gomes, ex-diretor da Mendes Júnior, protocolou pedido de liberdade na Justiça ainda na noite de quinta-feira.

No entanto, em alguns casos a soltura pode não ser imediata, já que alguns juízes, antes de tomar a decisão, costumam citar o Ministério Público, cujo prazo para se manifestar pode levar até cinco dias úteis.

Entre os condenados que podem deixar o Complexo Médico-Penal (CMP) de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde ficam os presos da Lava-Jato, estão o empresário Enivaldo Quadrado, o ex-executivo da Engevix Gerson Almada, o operador Fernando Moura e o lobista João Augusto Henriques.

Em São Paulo, há ainda outros três presos na penitenciária de Tremembé, conhecido como o presídio dos famosos, no interior paulista. Nessa lista estão o empresário Márcio de Andrade Bonilho, Júlio Cesar dos Santos, sócio do ex-ministro José Dirceu, e Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. Este último é irmão de Dirceu. Esses presos também já pediram liberdade à Justiça.

Além deles, outros ex-dirigentes do PT que já progrediram de regime para o semiaberto, também podem ser beneficiados pela mudança de entendimento do STF contra a prisão em segunda instância. É o caso de João Vaccari Neto e Delúbio Soares, ambos ex-tesoureiros do PT.

Os dois cumprem pena no regime harmonizado, situação que só existe no Paraná, e que prevê o cumprimento em domiciliar, mas sem sair daquele estado.

Lá, Vaccari e Delúbio trabalham durante o dia Na Central Única dos Trabalhadores (CUT), onde dividem uma sala.

Veja abaixo a lista dos réus da Lava-Jato ainda presos e que podem ser beneficiados pela decisão do STF:

Alberto Elísio Vilaça Gomes (ex-diretor da Mendes Júnior);

Enivaldo Quadrado (dono da corretora Bônus Banval);

Fernando Moura (operador);

Gerson Almada (ex-executivo da Engevix);

João Augusto Henriques (lobista);

Julio Cesar dos Santos (socio do ex-ministro José Dirceu);

Luiz Eduardo de Oliveira e Silva (irmão de José Dirceu);

Márcio de Andrade Bonilho (empresário);

Renato Duque (ex-diretor da Petrobras);

Pedro Augusto Xavier (ex-gerente da área internacional da Petrobras);

Roberto Gonçalves (ex-gerente de engenharia da Petrobras).

 

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