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Armando Burd Dono do dinheiro

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Aumento acompanha a alta do dólar ocorrida nos últimos dias (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A renegociação das dívidas dos Estados e dos municípios com a União, entre 1997 e 1998, criticada por muitos hoje, errou na escolha do indexador para cobrança dos juros. Porém, era impossível prever a forte oscilação na taxa anos depois. Acabou subindo de forma desproporcional. De qualquer modo, manifestou-se o tradicional paternalismo de Brasília.

Regime de dependência

O comportamento se repete agora com a oferta do Plano de Recuperação Fiscal. O governo federal se propõe a prestar socorro aos cofres combalidos, mesmo sabendo que Estados e municípios não terão cordas suficientes para sair do fundo do poço.

Nem o governo federal sabe como conter o seu próprio aumento de despesas. Por isso, não pode ensinar nada a ninguém.

Não tem sentido

Cide é a sigla de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, cuja denominação ninguém soube explicar até hoje. Deve ter sido invenção de uma das consultorias contratadas pelos governos, que cobram caro. Criada em dezembro de 2001, tornou-se conhecida como imposto sobre a gasolina. A lei previu que os recursos deveriam ser aplicados em programas ambientais, reduzindo os efeitos da poluição causada pelo uso de combustíveis; subsídios à compra de gasolina e óleo diesel e também na infraestrutura de transportes. Foi para a vala comum do Tesouro Nacional.

Mais uma mentirinha que aplicaram nos que pagam a conta.

Balão vai subindo

Em 2016, o total das dívidas do Estado em precatórios era de 10 bilhões e 778 milhões de reais. Hoje, atinge 15 bilhões e 700 milhões de reais.

Acréscimo insuportável

O déficit da previdência dos servidores públicos estaduais de todo o País era 20 bilhões de reais em 2004. Hoje, atinge 100 bilhões. Ainda há quem ache desnecessária a inclusão dos Estados na reforma da Previdência. São adoradores do caos.

Estão em dúvida

As delações do ex-ministro Antonio Palocci criam algumas manchetes, mas ainda não convencem os que precisam levar os inquéritos adiante.

Vai ferver

A Procuradoria da Câmara Municipal examina hoje o recurso que usará após decisão do Tribunal de Justiça do Estado, que derrubou a obrigatoriedade de realizar nova votação em relação ao projeto de revisão do IPTU de Porto Alegre.

Fiéis

Amanhã, será inaugurado o Espaço Cultural do PDT no Rio de Janeiro. Haverá roda de samba comandada pelo bloco Órfãos do Brizola.

Erram também

O chefe de Redação do jornal Clarín, de Buenos Aires, Ricardo Roa, botou no dedo na ferida ao comentar a derrota do presidente argentino Mauricio Macri:

“Um ‘aplauso’ para os pesquisadores de opinião que, embora ultimamente tenham acertado algumas vezes, agora nenhum deles acertou. Foram feitas mais pesquisas de opinião do que nunca e elas erraram tanto que alguns pesquisadores estão pensando em parar de fazê-las ou em mudar completamente a metodologia.”

Surpresa

A maior parte do comércio de Paso de los Libres, vizinha a Uruguaiana, principalmente as concorridas vinotecas, não aceitaram o real na hora de passar pelo caixa, nos últimos dias. Quem não tinha pesos ou dólares voltou de mãos abanando para casa. Alegavam a instabilidade e fragilidade cambial.

Parece ficção

Deu no site: “Carlos Bolsonaro publica lista de movimentações suspeitas que inclui o próprio irmão.”

É o suficiente para a equipe de produção do filme Deu a Louca no Mundo, versão 2, vir às pressas de Hollywood ao Brasil.

Afronta

Para enriquecer a série Coisas Nossas, Muito Nossas: “Estatais do saneamento gastam mais com salários do que investem”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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