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Mundo Estaleiro que construiu Titanic tem falência declarada

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O Titanic incorporou algumas das mais avançadas tecnologias da época – o que fez o navio ganhar fama de "inafundável". (Foto: Reprodução de internet)

Ameaçado de fechar após vários anos ruins, o estaleiro Harland and Wolff, de Belfast, na Irlanda do Norte, famoso por ter construído o Titanic, declarou falência na segunda-feira (05).  A firma de auditoria BDO foi designada administradora e, junto com a empresa, iniciará um processo de falência nesta terça-feira (06), ante o Tribunal Superior da capital norte-irlandesa, informaram vários meios de comunicação britânicos.

O estaleiro formalmente parou de funcionar na segunda-feira, e o grupo petroleiro norueguês Dolphin Drilling, matriz da Harland and Wolff, lutou para encontrar um comprador para o gigante industrial, cujos gigantescos guindastes amarelos dominaram durante muito tempo a paisagem de Belfast.

A H&W, que empregava mais de 30 mil pessoas no início do século 20, atualmente tinha apenas 130 trabalhadores, muitos dos quais demonstraram nos últimos dias tentar salvar seus empregos pedindo uma intervenção do governo.

Uma verdadeira instituição na Irlanda do Norte, o estaleiro sofreu um declínio ininterrupto nas últimas décadas. Estabelecido em 1861, ele construiu o famoso transatlântico Titanic, que afundou em abril de 1912, durante sua viagem inaugural da Grã-Bretanha para Nova York, matando mais de 1.500 de seus 2.200 passageiros.

O estaleiro também construiu cerca de 150 navios militares durante a 2ª Guerra. Posteriormente, a empresa se afastou da construção naval e até pouco tempo trabalhava principalmente em projetos de energia eólica e de engenharia naval.

A construção do Titanic

O Titanic incorporou algumas das mais avançadas tecnologias da época – o que fez o navio ganhar fama de “inafundável”. Em sua construção trabalharam 12 mil pessoas, 3 mil das quais eram profissionais especializados, como mecânicos, eletricistas, soldadores, marceneiros, encanadores, pintores e decoradores.

A viagem iniciada em 10 de abril de 1912 era glamourosa. Na primeira classe estavam mais de 300 pessoas, que não hesitaram em pagar, em valores de hoje, £ 64.204 ou US$ 110.129 – algo próximo de R$ 205 mil – por uma passagem, apenas de ida, de Southampton a Nova York, sem contar os gastos posteriores com restaurante, bebidas finas e banhos turcos.

O Titanic transportava também passageiros de classe média alta e mesmo pobres, como boa parcela dos da terceira classe, emigrantes, em especial da Escandinávia, que iam tentar a vida nos Estados Unidos.

No dia 14 de abril, às 23h40min, o observador de bordo viu um iceberg, centenas de metros à frente. Mesmo após as tentativas do oficial de plantão, William Murdoch, de desviar a direção do navio e dar marcha a ré, o impacto se deu em apenas 37 segundos.

Com a colisão lateral, centenas de arrebites externos foram arrancados e 5 dos 16 tanques de água, destruídos. Abriu-se uma brecha na lateral direita do navio, abaixo da linha d’água. O transatlântico de 46.329 mil toneladas começou a ser inundado. Em meia hora, inclinou-se para a direita e afundou lentamente.

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