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Armando Burd Falta transparência

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O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e os deputados estaduais Luís Augusto Lara e Vilmar Zanchin. (Foto: Celso Bender/ALRS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Se houver escolha do país-sede para um congresso sobre camuflagem na administração pública, o Brasil deverá ser o vencedor. A partir do Distrito Federal, estendendo-se a estados e municípios, governantes buscam disfarçar quase tudo que diga respeito ao déficit. No máximo, tratam como acontecimento corriqueiro e do destino.

No aperto

O relator do balanço do primeiro semestre da gestão Bolsonaro no Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas, disse ontem: “A sensação que dá é que o governo está vendendo almoço para comprar o jantar.” É mais do que sensação. Para quem precisa administrar com o caixa quebrado, haverá também necessidade de vender o café da manhã, lanchinhos, o chá da tarde e a canja do fim de noite.

Deixou de cumprir

O ministro Bruno Dantas discorreu ainda sobre o papel do Tribunal de Contas da União: “Deve examinar de perto a execução orçamentária e financeira para evitar que o País chegue a uma situação limite. Acompanha as medidas adotadas para garantir, ao longo do exercício, as metas fiscais e outras regras fiscais.”
Se tivesse seguido a cartilha, o País não estaria enfrentando as agruras de hoje.

Dedicação

Com o Salão Júlio de Castilhos lotado, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, recebeu ontem a Medalha do Mérito Farroupilha, o mais importante reconhecimento da Assembleia Legislativa. A proposição foi do deputado Vilmar Zanchin, que ressaltou muitos motivos, entre os quais a dedicação de Terra ao próximo e a criação do Programa Primeira Infância no Estado, que comandou e depois se ampliou para todo o País.

Momento de decisão

O ministro Terra recordou que, ao se formar em Medicina e instalar consultório em Santa Rosa, indagou-se sobre o sentido que daria à sua vida. Quase no final da década de 1980, recebeu convite e assumiu o desafio de implantar o Sistema Único de Saúde no Estado, que teve sucesso. A partir daí, dedicou-se ao setor público com sucessivos mandatos e funções no Executivo.

Lançamento

No encerramento da homenagem, o presidente da Assembleia, deputado Luís Augusto Lara, declarou: “O ministro Terra já exerceu vários cargos de grande importância. Falta agora o de governador do Estado.”

No ano passado, durante jantar em sua casa, Lara fez a mesma afirmação a Eduardo Leite, que estava propenso a disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.

Só pode dar congestionamento

O presidente Dias Toffoli definiu ontem com precisão: “Se tudo vai parar no Supremo Tribunal Federal, é o fracasso da sociedade, não a solução.” Cabe acrescentar: mais 100 milhões de processos tramitam na Justiça brasileira. A mediação para resolver litígios, que se tornou lei na gestão Dilma Rousseff, ainda não é utilizada como deveria. A maioria prefere a judicialização.

Diferença

Prova da importância que o governo federal dá ao ensino superior: o orçamento da Universidade Federal de Santa Maria é de 1 bilhão e 300 milhões de reais. O da Prefeitura Municipal, onde se localiza a Universidade, fica em 780 milhões de reais.

Sem cobrança não anda

Para inaugurar ontem a Estação Cidadania da Restinga, a secretária municipal de Desenvolvimento Social e Esporte, Comandante Nádia, desde janeiro deste ano cobrou com insistência informações sobre o andamento das obras nas reuniões das segundas-feiras em seu gabinete. O espaço vai oferecer atividades de lazer, cultura, serviços assistenciais e de qualificação profissional para cerca de 60 mil habitantes. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, que liberou mais de 2 milhões de reais, participou da solenidade.

Vai aprofundar o poço

A maioria dos argentinos quer a volta de Cristina Kirchner, implicada em corrupção, e do populismo, que exaure os cofres públicos. O presidente Mauricio Macri atribuiu sua derrota ao “voto bronca”.

Aos afoitos

Charles-Maurice de Talleyrand, que viveu de 1754 a 1838, foi primeiro ministro da França e deixou um ensinamento aos políticos: “É urgente esperar.”

A maioria não aprendeu.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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