Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Armando Burd Faltam parlamentares para abrir boa discussão

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Registro do placar eletrônico Jurômetro às 22h45min de ontem. (Foto: Reprodução)

Governantes perdem a noção dos gastos, não pagam o que devem e se atiram nas cordas porque os bens públicos são impenhoráveis. Do outro lado do balcão, fornecedores não protestam os títulos pendentes com receio de perder futuros fornecimentos. Assim anda a carruagem…

Se tivéssemos senadores e deputados federais com mais coragem, surgiria projeto para alterar o que preveem os Códigos Civil e de Processo Civil. A impenhorabilidade seria mantida, mas provocaria forte discussão, disso não há dúvida. O barulho talvez despertasse alguns gestores.

Conta pesada

Economistas fizeram cálculo do custo da dívida do governo federal: se a taxa Selic iniciasse 2018 em 4,5 por cento e não nos 6,5 por cento, o País teria economizado 279 bilhões e 300 milhões de reais em dois anos.

Nos quatro primeiros dias deste ano, o placar eletrônico Jurômetro atingiu 5 bilhões e 846 milhões de reais, valor pago com dinheiro do Tesouro Nacional para rolar a dívida, em grande parte assumida de forma irresponsável por gestores públicos.

Contra a parede

As aprovações de projetos do Executivo demonstram que a maioria da Assembleia Legislativa convenceu-se que o Estado vive sob o garrote da dívida.

Correndo atrás

Quando deputados estaduais da oposição apontam como saída para a crise a cobrança de sonegadores e inadimplentes do ICMS, sabem que não é uma manobra simples. Do total de 50 bilhões de reais da dívida, não mais do que 20 por cento são recuperáveis, afirmam técnicos da Secretaria da Fazenda. A maioria das empresas desapareceu. A solução está numa reforma tributária, sempre jogada para adiante.

Ausência

O PSDB não reúne fôlego nem para assumir a liderança da terceira via no Congresso Nacional. A escolha de Bruno Araújo para presidir o diretório nacional, em maio do ano passado, indicava o rumo que seria tomado. Ex-deputado federal por Pernambuco e ex-ministro das Cidades na gestão Temer, Araújo está distante do porte que os tucanos já tiveram.

Quando havia um freio

A Câmara Municipal de Porto Alegre, na última votação de 1999, aprovou substitutivo do vereador Isaac Ainhorn, fixando limite máximo para aumento do IPTU, baseado na inflação. O Executivo queria ficar livre para estabelecer o percentual. O resultado final foi de 17 votos favoráveis e 16 contrários à proposta de Isaac.

Saindo do mundo encantado

Pesquisas mostram: 26 dias depois da posse de Alberto Fernández e Cristina Kirchner no comando da Argentina, a aprovação caiu de 68 para 56 por cento. Consequência das medidas tomadas agora e não comentadas na campanha eleitoral.

Reconciliação

Getúlio Vargas e Flores da Cunha, a 5 de dezembro de 1950, reataram a amizade rompida em 1937. Tinham participado como aliados em três revoluções. Porém, Flores, interventor no Estado, deixou o Palácio Piratini e seguiu para o exílio no Uruguai, ao discordar do presidente Vargas, que decretou o Estado Novo, impondo a ditadura. A reaproximação ocorreu em almoço organizado por Osvaldo Aranha e Coelho de Souza no Rio de Janeiro.

Perderam o tempo

Ao final do primeiro ano de gestão, prefeitos e vereadores já conhecem o que denominam corredores dos passos perdidos, tanto nos ministérios em Brasília como secretarias estaduais em Porto Alegre. São os acessos a gabinetes onde pedira dinheiro. Levaram muito pouco. Foi o mesmo que chover no molhado.

Não abandonam

A cada ano eleitoral, ressurgem os defensores da monarquia. Nos últimos seis anos, houve tentativas sem avançar com os Partidos da Real Democracia, Monárquico Parlamentarista, da Construção Imperial e Movimento Monarquista do Brasil.

Há 135 anos

A 5 de janeiro de 1885 a Princesa Isabel, o Conde D’Eu e os três filhos foram festivamente recebidos em Porto Alegre. A Princesa ficou 30 dias na cidade e o Conde seguiu ao Interior do Estado para inspecionar tropas.

Como sempre

Os preparativos para campanhas eleitorais envolvem reedições do Dicionário das Utopias.

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https://www.osul.com.br/faltam-parlamentares-para-abrir-boa-discussao/ Faltam parlamentares para abrir boa discussão 2020-01-05
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