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Brasil Juiz extingue a ação popular que pedia a interdição de Bolsonaro

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O presidente não tem dores, febre ou sinais de infecção.(Foto: Alan Santos/PR)

O juiz federal Rolando Valcir Spanholo, da 21ª Vara do Distrito Federal, indeferiu uma ação popular que pedia a interdição do presidente da República, Jair Bolsonaro.

A ação, ajuizada pelo advogado Antonio Carlos Fernandes, dizia que o presidente “demonstra, a cada dia, de forma notória, não possuir o necessário discernimento e equilíbrio mental para os atos da vida política impostos pelo alto cargo que ocupa”.

Ao fim da ação, o advogado pedia que Bolsonaro fosse interditado e que o general gaúcho Hamilton Mourão fosse nomeado seu curador.

Spanholo determinou a extinção do processo, indicou que a via escolhida para a apresentação da ação era inadequada e apontou ilegitimidade do autor da ação. Segundo o juiz, o “único remédio jurídico” para hipóteses de abusos ou desvios cometidos durante o mandado são os crimes de responsabilidade.

Juiz gaúcho

Ex-borracheiro, o juiz federal Rolando Valcir Spanholo, que extinguiu a ação contra Bolsonaro, afirma que disciplina e motivação foram a receita que o levaram a romper com a antiga realidade e se tornar magistrado em Brasília. O juiz é gaúcho de Sananduva.

Segundo Spanholo, a ideia de virar juiz veio tarde, já no final da faculdade e por influência de um professor. Até então, o objetivo dele era apenas “melhorar de vida”. A graduação, de acordo com o juiz, já parecia uma grande superação para ele e os quatro irmãos, que trocavam de roupa e sapatos entre si para não irem todos os dias vestidos do mesmo jeito para a instituição de ensino.

O trabalho começou cedo. Entre os 9 anos e os 15 anos, os cinco consertavam pneus e lavavam carros junto com o pai. “Durante o inverno, as mãos e os pés ficavam quase sempre congelados. Não tínhamos luvas de borracha e outros equipamentos de proteção que hoje são comuns e obrigatórios. Só restava fazer muito fogo para se aquecer, mas, com isso, os choques térmicos eram inevitáveis. Vivíamos com fissuras nas mãos e pés”, revelou.

O magistrado disse que a condição financeira levava a família a ser muito severa em relação à educação e a acreditar que só assim todos teriam melhores oportunidades. O esforçou coletivo ajudou os cinco irmãos a ingressarem em uma faculdade de Direito. Para pagar os estudos, os irmãos tiveram de aprender a costurar cortinas e edredons e a fazer bordados.

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