Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Armando Burd Lentidão

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O ministro Celso de Mello critica surtos autoritários. (Foto: Nelson Jr./STF)

A agenda da Câmara dos Deputados leva à conclusão: falta muito para que justifique o gasto anual de 5 bilhões e 500 milhões de reais. A mesma consideração vale para o Senado, cuja despesa vai a 4 bilhões. Desprezam, por exemplo, a reforma tributária. O sistema atual é uma colcha de retalhos, com um remendo aqui e outro ali.

Mantêm distância

A reforma política não entra no radar do Senado e da Câmara dos Deputados. Preferem manter os partidos amesquinhados pelo jogo das acomodações e enredado nas tramas da esperteza de seus dirigentes. São prisioneiros do toma lá dá cá, prática com raízes profundas.

Não se encontram

É só conferir as bússolas dos governos federal e estaduais. Vê-se que estão sempre atrás do ajuste perdido.

Tem razão

Em manifestações públicas ou conversas reservadas, o ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, critica com veemência os “espectros ameaçadores e os surtos autoritários, inconformismos incompatíveis com os fundamentos legitimadores do Estado de Direito e manifestações de grave intolerância que dividem a sociedade civil”.

Falta pressão

Mistério em Brasília: o governo federal assinará, nas próximas semanas, acordo que viabilizará o repasse de 1 bilhão e 300 milhões de reais para a construção da linha 2, ampliando o alcance do metrô de Belo Horizonte. Para os pedidos de Porto Alegre, a resposta é que o caixa anda vazio.

Mudança

Jair Bolsonaro baixou o tom das críticas a Alberto Fernández, eleito presidente da Argentina. Bastou Donald Trump elogiar o candidato que derrotou Mauricio Macri.

Anti-radicalização

A lição foi dada por John Foster Dulles, secretário de Estado norte-americano, de 1953 a 1959: “Não há países amigos, há interesse comuns”. Brasil e Argentina têm uma parceria comercial que envolve bilhões de dólares.

Gangorra

A previsão é de que a taxa básica de juros fechará o ano em 4,5 por cento. As sucessivas quedas mostram empenho do Banco Central em criar um cenário favorável aos que desejam abrir ou ampliar negócios. Os empréstimos oferecidos pelos bancos, porém, ainda são muito caros. Mais: as taxas cobradas, tanto pelo cheque especial como o cartão de crédito, passam de 300 por cento ao ano.

Sem volta

Mesmo com todas as evidências, porque o dinheiro saiu do país, a CPI do BNDES não chegou sequer ao indiciamento de países que são caloteiros por vocação.

Retribuição

O Novo não aceita dinheiro do Fundo Partidário e apela a outras formas. Uma é oferecer brindes. Quem indica de dois a três filiados ganha um boné; de quatro a cinco, uma camisa pólo; seis ou mais, além da camisa, uma caneca.

Há 30 anos

A 3 de novembro de 1989, pesquisa Gallup apontou Sílvio Santos como candidato preferido à Presidência da República, somando 29 por cento da preferência. Liderava até entre os eleitores da classe A. Fernando Collor não passava de 18 por cento.

Quase

Com a campanha em andamento, Silvio Santos foi anunciado como candidato à presidência pelo minúsculo PMB no lugar do pastor Armando Corrêa. Faltando oito dias para ida às urnas, foi impugnado pelo Tribunal Superior Eleitoral, por irregularidades no registro do partido, que fez convenções partidárias em cinco estados, em vez de nove, como exigia a lei.

Tema do momento

Ganhará dinheiro quem abrir um curso à distância sobre o tema Tensionar e Distensionar na Política.

Dilema

Um dos aprendizados mais difíceis na Política: às vezes, é melhor ser rei do silêncio do que escravo das palavras.

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Mudam os ventos da sucessão
https://www.osul.com.br/lentidao/ Lentidão 2019-11-03
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