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Armando Burd Muita nebulosidade

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A dificuldade que se repete: adequar a receita que é menor do que as despesas. (Foto: Priscila Ely/SPGG)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

É sombria a perspectiva da receita de impostos que o Estado recolherá este mês. Duas circunstâncias prejudicam: fevereiro teve apenas 18 dias úteis e o pagamento da folha salarial de fevereiro dos funcionários públicos só terminará na próxima quarta-feira. Por enquanto, são dadas voltas, rodopios e cambalhotas, mas as finanças não saem do fundo do poço.

Sem saída aparente

Excetuando a folha dos funcionários, a rubrica Outras Despesas Correntes no orçamento do Estado deste ano é de 19 bilhões e 900 milhões de reais. Incluem-se a distribuição de receitas aos municípios, encargos financeiros, decisões judiciais e recursos vinculados à saúde. Não há, conforme os técnicos da Secretaria da Fazenda, possibilidade de reduções. Mesmo assim, os cortes previstos chegarão a 2 bilhões e 500 milhões. Pouco diante do déficit previsto de 8 bilhões de reais. Medidas, além das costumeiras, precisarão ser adotadas com urgência.

Apertam o cinto como nunca

Em situações difíceis, a expressão economia de guerra é usada por governos decididos a encontrar soluções.

Perfil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, após discutir com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, ameaça deixar a articulação política da reforma da Previdência. Comprova, mais uma vez, o que seus colegas dizem: o filho de Cesar Maia mais parece um garoto mimado.

Batalha de versões

A oposição tem afirmado que Eduardo Leite, durante a campanha eleitoral, prometeu fazer plebiscito sobre o destino das empresas estatais até o sexto mês da gestão, caso vencesse. A assessoria de Leite foi ao arquivo de gravações e localizou o vídeo em que o candidato prometeu encaminhar à Assembleia Legislativa o projeto de privatização sem a necessidade do plebiscito até o final de junho de 2019.

Entre o mar e o rochedo, caberá aos 55 deputados estaduais a decisão sobre o melhor caminho.

Falta pouco

O esforço da direção do PP é no sentido de garantir uma vaga na Assembleia Legislativa para o suplente João Fischer. Basta deslocar Marcus Vinicius para a direção de alguma empresa estatal.

Troca adequada

Como a Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo ficará com o PSL, a bancada do PTB quer indicar o substituto de Rodrigo Lorenzoni, que deixará a Secretaria de Articulação e Apoio aos Municípios. Os trabalhistas têm forte expertise na área.

Efeito de uma prisão preventiva

O ex-deputado federal Eduardo Cunha, condenado em primeira instância, ainda não foi a julgamento por órgão colegiado. Mesmo assim, está preso há dois anos e cinco meses.

O impensável acontece

A mesa diretora da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, presidida por André Ceciliano, do PT, deu posse, a cinco deputados presos na Operação Furna da Onça, braço da Lava Jato. Isso ainda vai terminar em samba-enredo para desfile de Escola.

Outros tempos

A 23 de março de 1949, o governador Walter Jobim devolveu ao Tesouro do Estado seus subsídios, de 10 mil cruzeiros, conforme acordo de redução de despesas proposto no ano anterior. Alguns deputados da União Democrática Nacional e dos partidos Libertador e Social Democrático fizeram o mesmo.

Perpetuação do crime

Segunda-feira, a tragédia de Brumadinho completará dois meses. Representantes do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública, em depoimento na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, acusaram a Vale de violações de direitos humanos e de ter atrasado pagamentos emergenciais aos atingidos.

Vai surpreender

Em breve, ao lado do conhecido Produto Interno Bruto (PIB) será divulgado o Produto Criminoso Bruto (PCB).

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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