Terça-feira, 15 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 28 de julho de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O país que precisa enfrentar o índice cruel de desemprego se vê, subitamente, mergulhado num varejo pantanoso de mensagens capturadas de autoridades. É um escândalo, mas que põe água abaixo os propósitos imediatos de encarar os graves e reais problemas nacionais. A política volta a se transformar num espetáculo barato.
O recomeço da atividade no Senado e na Câmara dos Deputados, quinta-feira, será tomado pelo episódio. Por trás de tudo, existe a tática de desfigurar a Operação Lava Jato.
Foco desviado
O combate à baixa qualidade do sistema escolar, à violência, à corrupção endêmica e sistêmica, ao desperdício do dinheiro público, tudo sai por algum tempo do cenário.
Só vai no empurrão
O que mais se ouve, nos últimos 30 anos, é que o país só voltará a crescer quando ocorrerem todas as reformas. Esse virou o argumento dos escapistas. O desenvolvimento, até nos países em que governos atrapalharam, veio com a determinação dos empreendedores. Não adianta esperar pelo setor público, que está com as finanças quebradas e se preocupa com o conjunto insano da burocracia. Só a iniciativa privada terá condições de pôr o pé no acelerador e percorrer uma estrada esburacada para fazer ressurgir números positivos na Economia.
Acertou
Durante convenção do DEM em Porto Alegre, a 28 de julho do ano passado, o deputado federal Onyx Lorenzoni previu: 1º) Jair Bolsonaro venceria porque a preferência da maioria dos eleitores iria superar a estrutura dos grandes partidos. 2º) O espaço de apenas oito segundos de propaganda em rádio e TV não assustava. As redes sociais e as manifestações espontâneas de apoio compensariam.
Dia de decisão
Terça-feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central abrirá a quinta reunião do ano para avaliar se manterá a taxa básica anual de juros. Está em 6,5 por cento desde março do ano passado. Fontes do Ministério da Economia preveem que cairá para 5 por cento até dezembro.
Reprise
Antes da votação da reforma da Previdência em segundo turno, vamos rever o desfile de desinformação e ingenuidade na tribuna e nos microfones de apartes da Câmara dos Deputados.
Socorro temporário
A falta de dinheiro para cobrir despesas já ocorreu em alguns momentos no Estado. Um deles foi no governo Brizola. A alternativa foi a emissão de Letras do Tesouro denominadas Brizoletas. Funcionários públicos recebiam essas cédulas que eram aceitas em supermercados, postos de gasolina e lojas. O passo seguinte foi recorrer ao governo federal que injetou recursos no caixa do Estado. Há 60 anos, a União nadava em dinheiro. Nada comparável aos dias de hoje.
Divisão de forças
Analistas políticos da Argentina estão convictos: o centro afunda e os extremos estão se reforçando. A eleição presidencial ocorrerá a 27 de outubro.
Rompeu barreiras
Em Los Angeles, há 20 anos, ocorreu um fato comentado até hoje. Jovem de 16 anos, que havia feito exame para um curso de alta especialização em Informática, ligou para a Faculdade, perguntando quando poderia fazer a inscrição. A secretária disse que o resultado ainda não tinha sido divulgado. Diante da insistência do candidato, passou para o diretor que perguntou como ele tinha tomado conhecimento da lista. O jovem deu a rota e obteve como resposta: “Venha correndo para cá.”
Foi aceito não como aluno, mas como profissional. Era um hacker nato.
Há 100 anos
A 28 de julho de 1919, Epitácio Pessoa, que fora escolhido às pressas, tomou posse na Presidência da República. Substituiu Delfim Moreira, vice-presidente no exercício da Presidência, cuja saúde estava debilitada. Rodrigues Alves, eleito presidente para o segundo mandato, havia sucumbido à gripe espanhola, antes de assumir.
Cada vez mais comprovado
Só promete o impossível quem é capaz de realizar o possível.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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