Armando Burd O que devem discutir
Por Redação O Sul | 16 de julho de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A campanha eleitoral deste ano terá também foco nacional, incluindo a política fiscal perdulária. Quando a economia singrava em águas tranquilas, os gastos públicos foram expandidos em níveis temerários. Resultado: o inchaço da máquina pública e o aumento de sua ineficiência.
A corrupção será outro ingrediente. Aceitar desvios representa a derrocada de valores. Autores engordaram suas contas em detrimento de milhões que enfrentam carências humilhantes.
INADMISSÍVEL
Não há mais espaço para sórdidas condutas dos que se locupletam criminosamente, subtraindo dinheiro público. Um país que admite a corrupção não tem alternativa nem futuro.
PORTA DA SAÍDA
Se o recall existisse no Brasil, Eduardo Cunha já teria sido mandado para casa há um bom tempo. Usado nos Estados Unidos, o mecanismo permite aos eleitores insatisfeitos com seus representantes pedir a substituição ou demissão do cargo que ocupa.
PERSISTE A DÚVIDA
Ao longo da História, o delator se tornou figura infame. Joaquim Silvério dos Reis, que denunciou Tiradentes, era um maldito. Calabar, que entregou brasileiros aos holandeses, é outro da lista.
O problema da delação premiada é saber onde está a verdade e o interesse de quem toma a iniciativa de contar fatos. Por enquanto, o País se acostuma a ouvir a voz das prisões para ajudar a esclarecer os incontáveis casos de corrupção.
PARA EVITAR CONFLITOS
A TV Câmara, de Porto Alegre, avalia se continuará transmitindo ao vivo as sessões plenárias. Em anos anteriores, os pronunciamentos eram gravados e passavam por crivo para conferir se havia alguma manifestação eleitoral, proibida por lei. Nesse caso, era feito o corte antes de ir ao ar.
HÁ 60 ANOS
A 17 de julho de 1956, na cidade do Rio de Janeiro, a greve dos motoristas de ônibus e lotações levou o Exercito a pôr à disposição toda a sua frota de veículos para transportar a população aos locais de trabalho.
RÁPIDAS
* Um dos graves problemas do Estado é que a dívida cresce acima do índice da inflação. Desse jeito não há quem segure.
* Será aberto na quarta-feira o período de convenções dos partidos para escolha de candidatos às prefeituras e câmaras municipais.
* Do senador Cristovam Buarque, que concorrerá ao Planalto pelo PPS: “O silêncio é o túmulo do intelectual do mesmo jeito que o imediatismo é o túmulo do estadista.
* O comportamento dos azuizinhos da EPTC, que costumam atropelar, será um dos assuntos polêmicos da campanha eleitoral em Porto Alegre.
* O PMDB insiste para que José Vicente Ferrari, ex-prefeito de São José do Norte, volte a concorrer.
* Muitos políticos não se convenceram de que a idade da pedra acabou. As pedras não desapareceram, mas os eleitores evoluíram e passaram a preferir outros métodos.
* O governo da Venezuela, que deixa o povo passar fome, continuará buscando bodes expiatórios para explicar os fracassos.
* Velho e repetido ditado: certos governos não têm aliados, têm usuários.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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