Sábado, 05 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 1 de setembro de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governo federal divulgou o déficit de suas contas em julho: 5 bilhões e 900 milhões de reais. Assustador, mas é o menor desse mês em cinco anos. Enquanto isso, 19 milhões e 400 mil profissionais em todo o País trabalham por conta própria. Muitos em consequência da falta de vagas no mercado formal. Não pagam impostos nem descontam a contribuição para a Previdência.
Dá um dinheiro aí
O ministro da Economia, Paulo Guedes, precisará de autorização do Congresso para se endividar e usar os recursos para o pagamento de despesas em 2020. O montante a ser obtido por meio de títulos públicos chegará a 367 bilhões de reais.
Preço da imprevidência
Quando o Tesouro Nacional socorre a Previdência para o pagamento de pensões e aposentadorias, subentende-se: é dinheiro que o governo deixa de aplicar em obras públicas que geram empregos. Retrato de um país que recolheu contribuições de empregados e empregadores por várias décadas, mas não soube formar um fundo de reserva.
Vem de longe
Há um ponto em comum entre Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro: a tentativa de intimidar a Imprensa.
Diferença
Em 1991, a carga tributária sobre o Produto Interno Bruto foi de 23,8 por cento. Hoje, chega a 37 por cento. A prestação de serviços do setor público melhorou?
Cortem logo
No governo federal, há 1.100 autoridades com a mordomia de veículos oficiais que custa sabe lá quanto…
Perdeu o fio da meada
A Comissão Especial de Medidas de Combate ao Devedor Contumaz fará audiência pública, terça-feira, na Câmara dos Deputados. Mais contumaz que o governo federal não há. Em agosto, a dívida chegou a 3 trilhões e 785 bilhões de reais.
Conhece
A deputada estadual Silvana Covatti foi escolhida ontem para presidir o movimento Mulher Progressista Gaúcha. A ex-presidente da Assembleia Legislativa tem reconhecida experiência na Política. Sua disposição de percorrer o Estado em busca de candidaturas às eleições do próximo ano trará ganhos ao PP.
Pior, impossível
Depois do pedido de impeachment e da CPI contra o prefeito Nelson Marchezan, o clima na Câmara Municipal de Porto Alegre entornou. As reuniões da mesa diretora são tensas e as sessões plenárias explosivas.
Vários decibéis acima
Durante os últimos dias, o vereador e médico Humberto Goulart teve de entrar em cena. Ao ver vários colegas se exasperarem na tribuna, aconselhou: “Acalmem-se. Se eu pedir um aparelho para medir a pressão arterial, muitos vão se assustar. Está lá em cima.”
Transformação
Com as queimadas na Amazônia, líderes de comunidades indígenas dão entrevistas diárias para emissoras de TV. Os hábitos confirmam o que o cientista político Hélio Jaguaribe disse na metade da década de 1990: “O destino do índio brasileiro é deixar de ser índio e se tornar um cidadão brasileiro.”
Há 60 anos
A 1º de setembro de 1959 chegaram ao mercado as Letras do Tesouro do Estado, que passaram a ser conhecidas como brizoletas. O total era de 615 milhões de cruzeiros, enquadrado como antecipação de receita para fazer frente ao déficit de caixa. A moeda paralela tinha aceitação no comércio. Hoje está proibida, mas seria a salvação do governo.
Deu no site
Governo interveio em seis de 12 nomeações de reitores de universidades federais este ano.
Prova definitiva de que está aberta a guerra contra a esquerda.
De novo
Os argentinos caem na tentação salvacionista desde 1946, quando o general Juan Perón chegou à Presidência da República. O populismo ressurgirá com a possível eleição de Cristina Kirchner.
Não respeitam a fronteira
Políticos são personagens que lidam com os fatos, o pragmatismo e o possível. Desvirtuam e depois frustram quando prometem o impossível.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.