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Armando Burd Voaram demais e as dívidas se tornaram insuportáveis

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No Brasil, o neoliberalismo foi a marca dos governos de Fernando Henrique Cardoso. (Foto: Miguel Ângelo/CNI)

A maioria dos governos estaduais entra em 2020 tentando recolher, tardiamente, a pandorga à qual foi dada linha em demasia. Subiu, escapou das mãos que supunham controlar. Pandorga pode ser a imagem que corresponde à dívida pública.

Até a metade de janeiro, o Ministério da Economia divulgará quanto devem. Não ficará abaixo de 1 trilhão de reais.

Irresponsabilidade acumulada

A história do setor público, desde o tempo do Império, resume-se na expressão austeridade relaxada. Os donos do poder sempre acharam que haveria idealistas em número suficiente para suprir a falta de dinheiro. Bastaria aumentar os impostos.

Maioria sabe o que faz

Deu no site: “Menos de 20 por cento dos motoristas pagaram o IPVA de 2020 no Estado.”

Entre passar alguns dias na praia, gastando no que dá retorno, e quitar a dívida do imposto, sem saber para onde vai o dinheiro, percentual alto fez a melhor escolha: a primeira.

Dentro e fora do turbilhão

O ministro Dias Toffoli passou a ser presidente do Supremo Tribunal Federal a 13 de setembro de 2018. Dezesseis dias antes, o ministro João Noronha assumiu o mesmo cargo no Superior Tribunal de Justiça. O primeiro está na vitrine, aparece mais, é elogiado e contestado sem parar. Suas decisões se tornaram objeto de discussões até em botecos de fim de linha.

Noronha entra no noticiário muito raramente, mas o que diz se sobressai: “O Brasil precisa combater seriamente a criminalidade, combater a corrupção, se é preso antes ou depois é um detalhe. O que é mais importante é o Brasil investir pesadamente numa modificação do seu sistema recursal, fazendo com que o processo no Judiciário dure bem menos.”

Momentos de tensão

A passagem de 1999 para o ano 2000 foi de intensa preocupação com o possível bug, palavra que significa falha, erro de lógica na concepção de um software. O assunto mobilizou atenções por meses e provocou a montagem de um verdadeiro esquema de guerra. Enquanto milhões de pessoas festejavam na noite de 31 de dezembro, milhares integravam equipes de plantão, organizadas em várias áreas estratégicas para evitar problemas.

A vida seguiu

A 1º de janeiro de 2000, o temido bug não aconteceu. Nenhum míssil foi disparado acidentalmente, os centros nucleares funcionaram sem anormalidades, assim como as telecomunicações. Não houve falta de energia e quem quis pôde retirar dinheiro nos caixas eletrônicos.

Há 25 anos

Fernando Henrique Cardoso assumiu a 1º de janeiro de 1995 para ser 38º presidente da República. Pesquisa Datafolha mostrou que 79 por cento dos entrevistados no país apoiavam o Plano Real; 70 por cento esperavam um governo ótimo ou bom.

Fatos marcantes

Em 2020, serão assinalados os 50 anos de acontecimentos que modificaram o Brasil e o mundo:

1) Criada a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

2) Os Estados Unidos lançaram o primeiro satélite meteorológico, que ajudou a melhorar a produção de alimentos.

3) A IBM produziu o primeiro computador eletrônico com disco rígido.

4) Cresceram os protestos nos Estados Unidos e no mundo contra a guerra do Vietnã.

5) Pesquisa do IBGE em todo o país mostrou que mais pessoas passaram a viver em cidades do que em áreas rurais.

6) Brasília foi inaugurada, mas o custo total das obras com dinheiro público jamais foi revelado.

Passando no caixa

O sucesso em Uruguaiana são os quatro free shops há pouco inaugurados. Na semana de Natal, venderam juntos 956 mil dólares: 85 por cento de produtos importados e o restante nacionais.

Excelente Ano Novo

O colunista agradece pelas mensagens recebidas. Que 2020 seja como cada leitor espera.

 

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https://www.osul.com.br/voaram-demais-e-as-dividas-se-tornaram-insuportaveis/ Voaram demais e as dívidas se tornaram insuportáveis 2019-12-31
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