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Tecnologia 1 em cada 3 jovens no mundo não tem acesso à internet

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Por outro lado, o relatório aponta que os jovens compõem o grupo etário mais conectado do planeta, com 71% do público com acesso à internet, contra apenas 48% da população total do mundo. (Foto: Divulgação/Unicef)

O relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgado neste domingo (10) mostra que cerca de um terço dos jovens de até 18 anos em todo o mundo – o equivalente a 346 milhões de pessoas – não tem acesso à internet.

O documento “Situação Mundial da Infância 2017: Crianças e adolescentes em um mundo digital” conclui que a exclusão online dos mais jovens “exacerba as iniquidades” e reduz a capacidade de crianças e adolescentes de participar de uma “economia cada vez mais digital”.

Por outro lado, o relatório aponta que os jovens compõem o grupo etário mais conectado do planeta, com 71% do público com acesso à internet, contra apenas 48% da população total do mundo.

Segundo a Unicef, as desigualdades regionais chamam a atenção. Enquanto a juventude africana é a menos conectada, com cerca de três em cada cinco jovens offline, apenas um em cada 25 jovens na Europa está na mesma situação.

A língua é outra barreira ao acesso digital, mostra o relatório. Cerca de 56% de todos os websites estão em inglês. Para a Unicef, isso faz com que muitos meninos e meninas não consigam “encontrar conteúdo que eles entendam ou que seja culturalmente relevante”.

O relatório também aponta preocupação com os conteúdos de abuso sexual infantil. De acordo com a entidade, mais de 90% dos sites desta natureza estão hospedados em cinco países: Canadá, Estados Unidos, França, Holanda e Rússia.

“A internet foi concebida para adultos, mas é cada vez mais usada por crianças, adolescentes e jovens – e a tecnologia digital afeta cada vez mais a vida e o futuro deles. Sendo assim, as políticas, práticas e produtos digitais devem refletir melhor as necessidades, as perspectivas e as vozes das crianças e dos adolescentes”, afirma no relatório o diretor executivo do Unicef, Anthony Lake.

Para corrigir estes problemas, a entidade divulgou uma série de recomendações para a criação de políticas e práticas comerciais em benefício dos mais jovens. Entre elas, o documento diz que é preciso salvaguardar a privacidade e a identidade das crianças e dos adolescentes online.

Outra medida é capacitar digitalmente a juventude para mantê-la informada, engajada e segura na internet, recomenda a Unicef.

Demanda reprimida no Brasil

A demanda reprimida por acesso à internet no Brasil pode chegar a 11,6 milhões de domicílios, mostrou estudo conduzido pela Agência Nacional de Telecomunicações entre 2016 e 2017.

Conforme o levantamento, 39,1 milhões de residências no país têm acesso à banda larga fixa ou 3G e 4G na telefonia móvel. Se o acesso ao serviço fosse universalizado e houvesse redução em preços cobrados dos usuários, haveria inclusão de 11,6 milhões de domicílios, totalizando 50,7 milhões de residências, apontou a Anatel.

A pesquisa, que é fruto do Acordo de Cooperação Técnica com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e utiliza dados do Censo 2010 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, indica que um domicílio urbano tem três vezes mais chances de ter acesso à internet que um rural.

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https://www.osul.com.br/1-em-cada-3-jovens-no-mundo-nao-tem-acesso-internet-disse-unicef/ 1 em cada 3 jovens no mundo não tem acesso à internet 2017-12-10
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