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Brasil 34% dos ministros de Bolsonaro e 40% dos governadores do Brasil já tiveram coronavírus

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Grupos passaram a protestar contra Doria por conta do endurecimento das restrições previstas pelo Plano São Paulo para tentar controlar a Covid-19. (Foto: Governo de São Paulo)

Com o anúncio feito na última quarta-feira (12) pelo governador de São Paulo, João Doria, de que ele está com Covid-19, subiu para 11 o número de chefes do Executivo estadual que já testaram positivo para a doença, desde o começo da pandemia.

Até agora 40% dos governadores brasileiros (11 de 27) disseram ter testado positivo para a doença.

No alto escalão do governo federal, 34% dos ministros já testaram positivo para coronavírus — além do próprio presidente Jair Bolsonaro, que foi diagnosticado em julho e diz já ter se curado.

Os casos mais recentes são dos ministros Walter Souza Braga Netto (Casa Civil) e Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência da República), que tiveram seus diagnósticos divulgados no começo deste mês.

A grande maioria dos casos no primeiro escalão — seis de oito (75%) — aconteceu nos últimos 25 dias. Apenas dois ministros tiveram a doença no começo da pandemia: Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia) — ambos com diagnóstico anunciado no dia 18 de março.

Entre os governadores, a maior parte dos casos foi registrada nos primeiros meses da pandemia. Somente quatro dos 11 casos de Covid-19 entre governadores aconteceram em julho e agosto.

Os primeiros a testarem positivo para a doença foram Helder Barbalho, do Pará, e Wilson Witzel, do Rio de Janeiro — ambos anunciaram seus diagnósticos em 14 de abril.

Além de ministros e governadores, o coronavírus também acometeu diversos outros personagens da vida política brasileira, como o presidente do Senado, David Alcolumbre, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas.

Um dos primeiros políticos do círculo próximo de Jair Bolsonaro a contrair o coronavírus foi Fábio Wajngarten, secretário de Comunicação da Presidência (que não tem status de ministro). O anúncio foi feito poucos dias depois de Wajngarten viajar junto com Bolsonaro e uma comitiva brasileira para os Estados Unidos, onde se encontraram com o presidente americano, Donald Trump.

Na época, chegou-se a especular que Bolsonaro e Trump poderiam ter contraído a doença do secretário, mas tanto o Palácio do Planalto quanto a Casa Branca disseram que os dois presidentes haviam testado negativo para a doença. Mais de 20 pessoas daquela comitiva de Bolsonaro tiveram diagnóstico positivo.

Mortes

A Covid-19 já foi responsável por algumas mortes entre políticos brasileiros.

A doença matou diversos prefeitos, como Valdir Jorge Elias (de Viamão, no Rio Grande do Sul), Fábio Garbugio (Alto Taquari, do Mato Grosso), Paulo Márcio Leite Ribeiro (de Água Doce do Norte, no Espírito Santo), Luiz Carlos Botelho Lutterbach (Duas Barras, no Rio de Janeiro), Manoel da Lenha (Ingá, na Paraíba), Antônio Carlos Vaca (Borebi, em São Paulo), Antônio Nonato Lima Gomes (São José do Divino, no Piauí).

Também faleceram diversos vereadores e deputados estaduais, como Gil Vianna, do Rio de Janeiro.

Confira abaixo os casos entre governadores e ministros no Brasil:

Governadores

– Renan Filho – AL – 25 de abril;

– Renato Casagrande – ES – 25 de maio;

– Mauro Mendes – MT – 4 de junho;

– Helder Barbalho – PA – 14 de abril;

– Paulo Câmara – PE – 18 de maio;

– Wilson Witzel – RJ – 14 de abril;

– Antonio Denarium – RR – 18 de maio;

– Eduardo Leite – RS – 24 de julho;

– Carlos Moises – SC – 1 de julho;

– Belivaldo Chagas – SE – 15 de julho;

– João Doria – SP – 12 de agosto.

Ministros

– Onyx Lorenzoni – Cidadania – 20 de julho;

– Walter Souza Braga Netto – Casa Civil – 3 de agosto;

– Marcos Pontes – Ciência e Tecnologia – 30 de julho;

– Augusto Heleno – Gabinete de Segurança Institucional – 18 de março;

– Jorge Oliveira – Secretaria-Geral da Presidência da República – 4 de agosto;

– Milton Ribeiro – Educação – 20 de julho;

– Bento Albuquerque – Minas e Energia – 18 de março;

– Wagner Rosário – Controladoria-Geral da União – 31 de julho.

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