“É particularmente importante observar que a covid-19 é uma doença respiratória transmitida de pessoa para pessoa, ao contrário dos vírus transmitidos por alimentos ou gastrointestinais, como o norovírus e a hepatite A, que costumam deixar as pessoas doentes por meio de alimentos contaminados”, diz a nota.
500 mil mortos
Os Estados Unidos ultrapassaram nessa segunda-feira (22) as 500 mil mortes pela covid-19, segundo levantamento da universidade Johns Hopkins. Às 22h (horário de Brasília-DF), o site da instituição registrava 500.176 óbitos. O país é o mais afetado pelo coronavírus, liderando a lista de casos confirmados e óbitos pela doença.
Para homenagear o meio milhão de mortos, o presidente Joe Biden ordenou que todas as bandeiras sejam hasteadas a meio mastro nos prédios federais, e falou no final do dia, após participar de um minuto de silêncio e de uma solenidade na qual foram acendidas velas no jardim da Casa Branca.
“Peço aos americanos que lembrem dos que perdemos e dos que ficaram para trás”, disse o presidente.
“Como nação, não podemos e não devemos permitir que isso continue”, disse o presidente. “Temos que acabar com as políticas e a desinformação que dividiu famílias e comunidades”.
“Devemos lutar contra isso juntos, como se fôssemos um, como os Estados Unidos da América”, concluiu.
Mais de 61 milhões de pessoas foram vacinadas no país, cerca de 13% da população elegível. Com isso, o país registrou queda de 44% na média móvel de novos casos e de 35% na média de mortes. Os dados são do monitoramento do jornal “The New York Times”.
A título de comparação, o Brasil vacinou 5,8 milhões de pessoas (2,7% da população) e ainda não teve efeitos claros na redução de curvas, como indica o consórcio de veículos de imprensa.