Sábado, 04 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 28 de junho de 2021
Ele é investigado por matar uma família de quatro pessoas em Ceilândia (DF) e por, pelo menos, outros sete crimes em território goiano
Foto: Divulgação/Polícia CivilA força-tarefa que procura por Lázaro Barbosa começou esta segunda-feira (28), 20º dia de buscas, de forma intensa, com um cerco em um bairro de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, a cerca de 20 km de onde foi montada a base da operação. Ele é investigado por matar uma família de quatro pessoas em Ceilândia (DF) e por, pelo menos, outros sete crimes em território goiano.
Moradores do Setor Itamaracá, que preferiram não ser identificados, afirmam que, por volta de 21h de domingo (27), Lázaro foi visto, momento em que acionaram a corporação. Porém, ele conseguiu fugir pela mata. Já nesta madrugada, o cerco foi montado.
“Quando a polícia chegou, tentou negociar com ele, falaram: ‘Lázaro, conversa com a gente, vamos negociar’. Mas ele correu para o mato”, disse um morador.
Uma mulher foi vista entrando na mata com policiais que buscam pelo fugitivo. Segundo moradores, ela é ex-companheira de Lázaro.
Até as 4h desta segunda-feira, não havia informação se o fugitivo foi encontrado. Os vizinhos afirmam que esta não é a primeira vez que Lázaro foi visto no setor. Eles relataram que, no sábado (26), o fugitivo esteve na mesma casa, quando denunciaram a situação à força-tarefa. Porém, os moradores alegam que não viram policiais no bairro.
Moradores afirmam que mais de 20 viaturas chegaram ao setor após a denúncia. Um helicóptero e cães farejadores também auxiliam nas buscas nesta segunda-feira, sobrevoando a mata. Ao todo, são mais de 270 policiais envolvidos na força-tarefa.
Presos
Desde o início das buscas por Lázaro, a força-tarefa prendeu um fazendeiro, de 74 anos, e um caseiro, de 33, suspeitos de ajudar o criminoso a fugir dos policiais. Após a audiência de custódia, o funcionário investigado recebeu liberdade provisória. Já a prisão do idoso foi mantida.
De acordo com os registros policiais, o caseiro contou que Lázaro dormiu na propriedade por cinco noites e que não havia denunciado antes por medo. Advogado do funcionário da fazenda, Adenilson já havia dito que o cliente não ajudou o fugitivo e não escondeu informações da polícia.