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Brasil O procurador da Lava-Jato que trocava mensagens com o então juiz Sérgio Moro rejeita convite para falar sobre o assunto em comissão da Câmara dos Deputados

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Dallagnol é o coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba. (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba (PR), enviou um ofício à Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (08) no qual avisa que não irá comparecer à audiência para a qual foi convidado na Comissão de Direitos Humanos da Casa. O encontro estava marcado para esta terça-feira (09), às 14h.

A solicitação de presença no colegiado foi feita pelo deputado Rogério Correa (PT-MG), após o The Intercept Brasil começar a publicar mensagens trocadas entre a força-tarefa e o ex-juiz Sérgio Moro pelo aplicativo Telegram.

No ofício, Dallagnol diz respeitar o Congresso Nacional, que trata como “uma das instituições mais relevantes em nossa democracia”, mas afirma que prefere manter suas manifestações “na esfera técnica”.

“Muito embora tenha sincero respeito e profundo apreço pelo papel do Congresso Nacional nos debates de natureza política que realiza e agradeça o convite para deles participar, acredito ser importante concentrar na esfera técnica minhas manifestações”, diz.

O procurador ainda reafirma o discurso de que as mensagens têm origem “origem criminosa, cuja veracidade e autenticidade não reconhecemos, e que vêm sendo usadas para atacar a Operação Lava-Jato”.

Revista

A última edição da revista Veja publicou uma reportagem feita em parceria com o site The Intercept Brasil na qual aponta que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, cometeu irregularidades enquanto atuava como juiz da Operação Lava-Jato. No texto, os editores da Veja afirmam que, após analisarem o arquivo por semanas, concluíram que a narrativa de Moro como herói nacional ou como juiz imparcial tornou-se insustentável.

Para a revista, “fica evidente que as ordens do então juiz eram cumpridas à risca pelo Ministério Público e que ele se comportava como parte da equipe de investigação, uma espécie de técnico do time – não como um magistrado imparcial”.

Uma suposta conversa de 28 de abril de 2016 mostra que Moro orientou os procuradores a tornarem mais robusta uma peça. No diálogo atribuído a Deltan Dalla­gnol, chefe da força-tarefa em Curitiba, e à procuradora Laura Tessler, ele avisa Laura que Moro o havia alertado sobre a falta de uma informação na denúncia de um réu, que seria Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobras para a construção de plataformas de petróleo, e um dos principais operadores de propina no esquema de corrupção da Petrobras.

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